Caminhoneiros protestam na Marginal Tietê após fechar faixas da Paulista
Uma manifestação de caminhoneiros agravou o trânsito na Marginal Tietê, na capital paulista, durante o horário de pico no final desta tarde. Imagens aéreas obtidas pelo programa Brasil Urgente, da TV Bandeirantes, mostraram até sete quilômetros de congestionamento no sentido Zona Leste.
O grupo reclamava da quarentena implementada pelo governador João Doria (PSDB) e pelo prefeito Bruno Covas (PSDB), pedia isolamento vertical e manifestava apoio ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido).
A carreata é a mesma que bloqueou faixas da avenida Paulista durante a tarde. Por volta das 15h, dezenas de motoristas participaram do protesto, que chegou a ter três quadras de extensão. O protesto saiu de Barueri e também passou pela Marginal Pinheiros.
A principal mensagem da manifestação era "Fora Doria", e um dos caminhões carregava um caixão com as imagens do governador do estado e do prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB).
Em entrevista ao apresentador José Luiz Datena, o governador de São Paulo se pronunciou sobre o episódio:
"Toda manifestação democrática tem que ser aceita, ela faz parte da vida social de uma democracia de um país, de um estado, de uma cidade. Ela só não deve perturbar, interromper e dificultar o acesso e o direito de ir e vir das pessoas. Isso não é correto."
A Secretaria de Logística e Transportes do governo do estado se pronunciou por meio de nota, afirmando que "não há restrições por parte do Governo de São Paulo ao trabalho dos caminhoneiros, pelo contrário, foi criada uma força-tarefa, no início da pandemia, para ajudar a categoria a manter os serviços pelas rodovias paulistas."
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