Contra coronavírus, BH terá 13 barreiras sanitárias nas entradas da cidade

O prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD), informou hoje que a partir da semana que vem os veículos que quiserem acessar a capital terão que passar por uma fiscalização sanitária para conter a disseminação do novo coronavírus. Belo Horizonte contará com 13 barreiras sanitárias, isso quer dizer que para entrar na cidade de Belo Horizonte, em colaboração com a BHTrans, Polícia Militar de MG e a secretaria municipal de saúde, os ônibus e carros serão parados nas entradas de BH para verificação sanitária", disse Kalil.

Conforme explicou o presidente da BHTrans, Célio Bouzada, as barreiras sanitárias foram planejadas para as principais entradas da cidade.

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"São 13 entradas principais. Nestas entradas vamos nos ocupar, inclusive de pontos de retorno para quem quiser voltar e não quiser enfrentar a fila da barreira sanitária. Nós passamos o fim de semana todo visitando estes locais para que a gente possa fazer uma coisa efetiva", afirmou Bouzada

Funcionários da prefeitura vão medir a temperatura de todos os ocupantes dos veículos além da aplicação de um questionário simples com o histórico de saúde das pessoas e possível contato com pacientes suspeitos ou infectados pelo coronavírus.

"A medição da temperatura e o questionário simples, que vai ser feito para todas as pessoas que entrarem na cidade, vão determinar a necessidade dessas pessoas serem encaminhadas para os nossos ambulatórios específicos de doenças respiratório", explicou o secretário municipal de saúde Jackson Pinto.

A data prevista para o fim do isolamento na capital mineira é 25 de maio. Mas, segundo o prefeito, se a flexibilização continuar de forma desordenada a retomada das atividades será revista.

"Se Belo Horizonte relaxar as medidas não podemos garantir a data do dia 25 de maio. Nós podemos ser a primeira cidade do país a sair deste embrolho ou podemos mudar a data" acrescentou o prefeito.

Ele enfatizou ainda que não descarta a possibilidade do lockdown.

"Fiquem em casa. Depende de nós. Eu não quero trancar essa cidade. A população de Belo Horizonte tem três anos e meio que me conhece. Não espantem se Belo Horizonte for a primeira cidade a ser trancada" , completou Kalil.