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Câmeras da CET do Rio ajudarão a detectar aglomerações durante coronavírus

Movimentação no bairro da Vila da Penha, zona norte do Rio de Janeiro, na última sexta-feira (8) - Cléber Mender/Agência O Dia/Estadão Conteúdo
Movimentação no bairro da Vila da Penha, zona norte do Rio de Janeiro, na última sexta-feira (8) Imagem: Cléber Mender/Agência O Dia/Estadão Conteúdo

Do UOL, em São Paulo

12/05/2020 09h26Atualizada em 12/05/2020 13h29

A Companhia de Engenharia de Tráfego do Rio de Janeiro vai colocar suas 489 câmeras de vigilância a disposição para identificar possíveis aglomerações pela cidade durante a pandemia do novo coronavírus.

A partir de amanhã, o Centro de Operações (COR) identificará grupos de pessoas que estiverem até 1,5m de distância. Os equipamentos de vigilância são usados para monitorar o tráfego da cidade.

A ronda será possível através de um novo software instalado nas câmeras. Testes feitos ontem comprovaram a eficácia do projeto, de acordo com a Prefeitura do Rio de Janeiro.

O programa usará um sistema de cor para indicar o risco que aquele distanciamento representa a partir das imagens mostradas pelas câmeras.

A luz verde indica baixo risco e refere-se a uma distância mínima de 1,5m. A laranja, risco médio, será usada para uma distância entre 1,5m e 0,75m (75cm). E vermelha, que representa alto risco, alerta quando há pessoas separadas por menos de 0,75m.

Em casos em que a cor vermelha for indicada, o Disk-Aglomeração da Secretaria municipal de Ordem Pública (Seop) será acionado.

A Prefeitura do Rio também conta com os dados de celulares para medir a taxa de isolamento social na cidade. A principal vantagem das câmeras, segundo o presidente da CET-Rio, é que os números serão atualizados em tempo real.

A medida de isolamento social é a principal recomendação das autoridades de saúde para conter o avanço da covid-19.