Policial que investigava milícia do RJ é morto em ação no reduto do grupo
Resumo da notícia
- Policiais abordaram um miliciano do bonde do Ecko, que atirou
- Rodrigo Guadagno foi atingido por um tiro no pescoço
- A polícia agora tenta capturar Ronaldo Marinho Costa, suspeito do crime
Um policial civil que investigava a milícia do Rio de Janeiro foi assassinado com um tiro no pescoço ontem (12) à noite, enquanto participava de uma ação em uma área dominada pelos paramilitares em Santa Cruz, na zona oeste carioca.
Rodrigo Guadagno dos Santos, 31, foi baleado quando estava na divisa entre as favelas do Aço e Antares, dominadas por Wellington da Silva Braga, o Ecko, na lista dos criminosos mais procurados do país, divulgada em janeiro pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública.
O policial integrava uma das equipes do Departamento Geral de Combate à Corrupção, ao Crime Organizado e à Lavagem de Dinheiro, que prendeu há três semanas um miliciano responsável pela movimentação de R$ 191 milhões após formar um cartel do fornecimento de gás em Nova Iguaçu (RJ).
De acordo com a polícia, equipes faziam uma abordagem a um veículo onde estava um suspeito de integrar o grupo chefiado por Ecko. Entretanto, o criminoso desceu do carro atirando e fugiu em uma área de mata.
Um dos disparos atingiu o pescoço de Rodrigo, acima do colete à prova de balas. O agente tinha acabado de desembarcar da viatura.
O policial chegou a ser levado ao Hospital Pedro 2º, em Santa Cruz, mas morreu. Na ação, os agentes apreenderam dois fuzis, uma granada, um carro roubado e uma farda da PM-RJ (Polícia Militar do Rio de Janeiro).
"Foi uma ação de abordagem planejada, que resultou em uma situação trágica. Perdemos um colega excelente. Mas vamos continuar nesse enfrentamento ao crime organizado", disse a delegada Patrícia Alemany, titular do departamento onde Rodrigo atuava.
O suspeito de ter cometido o crime foi identificado como Ronaldo Marinho Costa, alvo de mandados de prisão. O caso está sendo investigado pela Delegacia de Homicídios da Capital, que faz buscas para prendê-lo. Policiais que estavam na ação prestaram depoimento na especializada.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.