Protesto de caminhoneiros contra isolamento trava Marginal Tietê, em SP
No primeiro dia sem rodízio ampliado na capital paulista, um protesto de caminhoneiros contra as medidas de isolamento social tomadas pelo governador João Doria e o prefeito Bruno Covas, ambos do PSDB, agravou o trânsito na Marginal Tietê, sentido Ayrton Senna.
Ao programa Brasil Urgente, da TV Bandeirantes, as lideranças da manifestação afirmaram que pretendem ficar estacionadas na altura da Ponte das Bandeiras até as 22h.
De acordo com a Polícia Militar, a carreata começou por volta das 11h, na altura da Ponte Aricanduva. Por volta das 15h, chegaram à Ponte das Bandeiras, onde estacionaram os veículos.
O protesto elevou o índice de congestionamento na cidade, que saltou de 0 para 10 km às 14h e atingiu 15 km entre as 16h e 17h, segundo a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego). O maior índice registrado na quarentena foi de 24 km, no dia 6 de maio.
O índice de lentidão, medido pela CET em parceria com o aplicativo Waze, também subiu por causa do protesto, passando de 2 para 15 km às 14h e batendo 32 km às 17h30 e às 18h30. Nesta modalidade, o maior recorde da quarentena foi 52 km, também em 6 de maio.
Na tarde da segunda-feira passada (11), outro protesto de caminhoneiros e perueiros bloqueou duas faixas da avenida Paulista, e depois se dirigiu à Marginal Tietê.
Um dos caminhões carregava um caixão com as imagens de Bruno Covas e de João Doria. Os manifestantes também usavam adesivos com a mensagem "fora Doria".
Na ocasião, o governador de São Paulo se manifestou sobre o protesto:
"Toda manifestação democrática tem que ser aceita, ela faz parte da vida social de uma democracia de um país, de um estado, de uma cidade. Ela só não deve perturbar, interromper e dificultar o acesso e o direito de ir e vir das pessoas. Isso não é correto."
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