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Doria elogia ação da PM contra 'baderneiros' em ato e vai analisar erros

Felipe Pereira

Do UOL, em São Paulo

08/06/2020 12h51Atualizada em 08/06/2020 17h04

O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), comentou hoje os atos pró e contra o governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) que aconteceram ontem. Ele elogiou a ação da polícia e chamou de "baderneiros" os manifestantes que se desligaram do protesto e provocaram atos de vandalismo em ruas de Pinheiros, na zona oeste da capital. O ato foi pacífico durante quase toda a sua duração.

"As manifestações ocorreram de forma democrática e em paz. Apenas no Largo da Batata, após o término e sem anuência dos que organizavam, cerca de 60 baderneiros foram percorrer duas ruas do bairro de Pinheiros com a intenção de vandalizar propriedades privadas e públicas. E a polícia agiu de forma correta, evitando danos ao patrimônio privado e público e a ação de vândalos. Quero registrar o comportamento dos que organizaram as manifestações, que fizeram de forma ordeira as organizações e manifestações", disse.

Doria afirmou que foram colocados 4 mil policiais nas ruas para evitar confrontos e destruição de patrimônio. Ele disse que a Polícia Militar agiu de forma correta e empregou os meios necessários para manter a ordem.

O governador também falou sobre as imagens que viralizaram nas redes sociais e que mostram policiais agredindo manifestantes nas ruas de Pinheiros. De acordo com o governador, os possíveis erros serão analisados.

"Algumas imagens que circularam hoje de PMs de São Paulo estão sendo analisadas. A orientação do governador é que, se houve erro, que sejam punidos. São Paulo não tem compromisso com o erro", afirmou.

Já o secretário executivo da Polícia Militar, Coronel Camilo, afirmou que a polícia usou a força para conter a ação de "vândalos".

"Um grupo que não considero mais manifestantes, são vândalos, tentaram subir para a região da Paulista para provocar atos de vandalismo, isso era claro. Começaram no Bradesco da rua dos Pinheiros e os próprios manifestantes fizeram cessar", afirmou. "Enfrentaram a polícia, quebraram patrimônio, jogaram caçambas na rua. Quebraram a vidraça do banco Itaú e a polícia usou a força."