Caso João Pedro: Justiça manda isolar aeronaves usadas em operação policial
A Justiça Federal atendeu a um pedido do MPF (Ministério Público Federal) no Rio de Janeiro e determinou a custódia e preservação em isolamento das aeronaves usadas durante operação que reuniu as polícias Federal, Civil e Militar e terminou com a morte do jovem João Pedro Mattos Pinto, de 14 anos, em maio deste ano, em São Gonçalo (RJ).
O Ministério Público alegou necessidade de preservação de provas, ao solicitar que as aeronaves sejam mantidas em isolamento. A ordem judicial obriga as autoridades responsáveis pelas três polícias a indicar onde se encontram os equipamentos, quais são e em quais partes da operação eles foram utilizados.
"Os aviões devem ficar sob depósito da Superintendência da Polícia Federal no Rio de Janeiro, da Secretaria de Estado de Polícia Civil do Rio de Janeiro e da Polícia Militar do Rio de Janeiro, sem qualquer utilização ou manipulação até que sejam efetuadas as perícias necessárias para a averiguação dos fatos", disse o MPF, em nota no site oficial do órgão.
João Pedro recebeu tiro de fuzil
O jovem João Pedro recebeu um tiro de fuzil na barriga enquanto brincava com os primos na casa da família. Policiais removeram o corpo do garoto da cena do crime, porém não avisaram o paradeiro para a família. O adolescente só foi encontrado 17 horas depois, no IML (Instituto Médico Legal), já sem vida.
Segundo a família de João Pedro, os policiais levaram os celulares da vítima e dos outros jovens que estavam com ele no local. A família também nega a versão de que houve troca de tiros.
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