SP: Secretário defende "vai e volta" de flexibilização em regiões do estado
O secretário de desenvolvimento regional do Estado de São Paulo, Marco Vinholi, defendeu hoje, em entrevista à TV Globo, o "vai e volta" de algumas regiões do estado em relação às etapas de flexibilização do programa de reabertura econômica em meio à pandemia do novo coronavírus.
De acordo com Vinholi, o endurecimento das medidas restritivas atendem a critérios técnicos e estava previsto no plano, que em sua avaliação apresenta resultados positivos para algumas regiões do estado.
"O plano delimita isso (um possível 'vai e volta' na flexibilização), com critérios objetivos. Através dele se permite aumentar e flexibilizar quando necessário. Quem está seguindo a fundo, está obtendo bons resultados. As regiões que foram para vermelho (fase com mais medidas restritivas) estão melhorando. Quando endurece, aumenta a capacidade hospitalar. Para ter essa segurança, é importante essas medidas mais restritivas", disse.
Neste modelo, Vinholi citou as regiões de Marília e Registro como casos em que o aumento de casos e óbitos ligou o sinal de alerta para um possível endurecimento das medidas restritivas. Por outro lado, ele disse que a região metropolitana de São Paulo tem apresentado evolução nos números que podem levar à próxima etapa de flexibilização.
Uma nova reclassificação será anunciada na sexta, mas Vinholi disse que ainda não é possível afirmar se a capital e seus arredores conseguirão avançar para a fase amarela, na qual bares e restaurantes, entre outros, poderão funcionar com limitações. Atualmente a região metropolitana está classificada na fase laranja.
"Não consigo cravar porque teremos que ver os números no fim de semana e até quarta. Até hoje está no laranja, com melhora que pode chegar ao amarelo. Não sei se vamos chegar nessa semana ainda, mas a melhora tem acontecido rumo ao amarelo", disse, citando a queda no número de internações e estabilização no aumento de casos e óbitos na região.
O boletim divulgado ontem pela secretária de Saúde do estado indica uma ocupação de 65,9% dos leitos de UTI na Grande São Paulo. No estado, o índice é de 69,3%.
"Os números têm sido importantes e positivos, tínhamos alta taxa de internações no período anterior, comparando as duas semanas tivemos queda de 35%. Essa queda foi puxada principalmente pela Grande São Paulo e capital", disse Vinholi em outra entrevista, para a Globo News.
Ao todo, o estado de São Paulo registrou 12.588 mortes e 219.185 casos confirmados do novo coronavírus.
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