Após agressão contra negros, porta-voz diz que PM não é preconceituosa
O porta-voz da Polícia Militar de São Paulo, capitão Osmário Ferreira, disse hoje que existe racismo estrutural na sociedade, mas que a instituição não é preconceituosa.
A declaração ocorre após casos de violência policial contra pessoas negras serem registrados nos últimos dias, como um homem que ficou desacordado após uma abordagem violenta em Carapicuíba, região metropolitana de São Paulo. A ação foi comparada ao caso da morte de George Floyd nos Estados Unidos.
"A Polícia Militar realmente não é uma instituição que a gente pode dizer que é preconceituosa. Temos 40% do efetivo formado por negros, temos mulheres, as mais variadas opções sexuais, em todo o nosso seio pessoas de todos os tipos, etnias, temos transgêneros", elencou Ferreira, em entrevista à Globonews.
Ele disse que todos os casos são "rigorosamente apurados" e que a instituição busca constantemente melhorar seus processos. "A gente sente muito pelas posturas que foram demonstradas e que são objetos de análise. A Polícia Militar é a primeira interessada em responsabilizar condutas erradas. O comando da instituição é cobrado por essas posturas erradas", acrescentou.
O capitão Ferreira disse ainda que os policiais são orientados a tratar todos os cidadãos de igual forma durante uma abordagem, independentemente se estejam em bairros nobres ou na periferia.
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