Suspeito de atacar produtora de Porta dos Fundos processa Duvivier
Suspeito pelo ataque na sede da produtora Porta dos Fundos no ano passado, Eduardo Fauzi entrou com uma ação judicial contra o ator Gregório Duvivier por crime de injúria.
Segundo a defesa de Fauzi, o suposto crime teria acontecido em uma declaração dada por Duvivier durante uma live, ocorrida no mês de maio.
Na ocasião, o integrante do Porta dos Fundos comentou o ataque sem citar nominalmente Fauzi: "Para mim é muito a cara do Brasil, assim, é meio que dançarino de boate, tem gente que alegou que ele era cafetão, ao mesmo tempo ele é guardador de carros entre aspas, tinha sei lá quantos mil reais em casa, é rico para caralho e guardador de carro, e ao mesmo tempo é integralista, só no Brasil tem integralista e cafetão, é um mix de milícia com integralismo com prostituição, com fundamentalismo, que realmente só no Brasil para ter assim", disse.
Na mesma live, Duvivier mencionou que a pessoa citada estava na Rússia. "O cara foi para a Rússia e não sei se vai voltar, porque realmente a polícia está atrás do cara", explicou. Fauzi viajou para a Rússia em 29 de dezembro de 2019, de acordo com a Polícia Civil do Rio de Janeiro, e não há registro de seu retorno ao Brasil desde então.
A ação foi protocolada ontem na 14ª Vara Criminal da Justiça do Rio de Janeiro. A defesa pediu queixa por crimes de calúnia, injúria e difamação.
Fauzi pede que o ator seja condenado pelo crime de injúria, que tem pena de detenção de até oito meses — o que pode ser substituído por multa de, no mínimo, R$ 100 mil.
Bombas na véspera de Natal
O atentado no Porta dos Fundos aconteceu na véspera de Natal. O grupo lançou um especial da data em que fazia uma releitura humorística da vida de Cristo na Netflix.
Na gravação, Deus tinha um caráter de mentiroso e Jesus tinha um relacionamento homoafetivo.
O prédio, localizado na zona sul, foi alvo de bombas e chegou a ter um princípio de incêndio, que foi controlado.
Eduardo Fauzi foi reconhecido em uma das gravações de câmeras de segurança que captaram a ação. Ele teve mandado de prisão expedido pela Justiça, mas viajou para Moscou um dia antes.
A Polícia Civil pediu para incluir o nome dele na lista de foragidos da Interpol.
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