Suspeito de ataque à sede do Porta dos Fundos está na Rússia, diz polícia
Resumo da notícia
- Eduardo Fauzi foi flagrado quando passava pelo detector de metais do aeroporto
- Polícia Civil solicitou a inclusão do nome do suspeito na lista de procurados da Interpol
- Empresário foi identificado por câmeras nas imediações do local do ataque a bomba
O empresário Eduardo Fauzi Richard Cerquise, 41, um dos suspeitos do ataque a bomba contra a produtora do canal Porta dos Fundos, embarcou para Moscou, na Rússia, no domingo (29).
A informação foi obtida pela TV Globo e confirmada ao UOL pela Polícia Civil do Rio de Janeiro.
Imagens obtidas pela emissora mostram o momento em que ele chega de táxi ao Aeroporto Internacional Tom Jobim, na zona norte do Rio. E, em seguida, aparece passando pelo detector de metais.
Fauzi embarcou em um voo do Rio com destino a Paris para chegar a Moscou.
Nas redes sociais, ele aparece dançando com uma russa, com quem compartilha fotos e mensagens, segundo apuração de Chico Alves, colunista do UOL. A polícia acredita que eles sejam namorados.
Nome na Interpol
A Polícia Civil solicitou hoje a inclusão do nome dele na lista de procurados da Interpol, a polícia internacional. O embarque aconteceu cinco dias após o atentado, na madrugada do dia 24 de dezembro, mas um dia antes de ter sido decretada a prisão temporária por tentativa de homicídio por explosão.
Caso seja preso na Rússia, Fauzi será trazido para o Brasil, já que os dois países mantêm um acordo de extradição.
A Polícia Rio analisa imagens de câmeras de segurança nas imediações da produtora do canal Porta dos Fundos, no Humaitá, na zona sul carioca, para identificar outros quatro suspeitos de envolvimento no crime.
Foragido, Fauzi postou ontem (1º) um vídeo na internet com críticas aos humoristas pelo filme que retrata Jesus Cristo como um homem gay.
Os criminosos usaram dois veículos — um carro e uma moto — e estavam encapuzados no momento do ataque. Altura, compleição física e até o braço usado para arremessar os artefatos podem ajudar na identificação dos suspeitos.
"Vamos analisar todos os vestígios que possam apontar indícios de autoria. Vamos apurar se é ato isolado de pessoas ou se há alguma ligação com alguma entidade", disse o delegado Marco Aurélio de Paula Ribeiro, da 10ª DP (Botafogo), responsável pelas investigações.
A Polícia Civil também aguarda a Justiça autorizar a quebra do sigilo telefônico de Eduardo Fauzi para identificar eventual vínculo de associação para a prática do crime. A investigação conta com o apoio da DRCI (Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática).
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