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RJ: Menina de 4 anos baleada em aniversário é 8ª criança assassinada no ano

Maria Alice é a segunda criança a ser morta no RJ nesta semana atingida por arma de fogo - iStock
Maria Alice é a segunda criança a ser morta no RJ nesta semana atingida por arma de fogo Imagem: iStock

Marcela Lemos

Colaboração para o UOL, no Rio

03/07/2020 11h11

A menina Maria Alice de Freitas Neves, de 4 anos, é a oitava criança a ser morta no estado do Rio de Janeiro, vítima de arma de fogo. De acordo com a ONG Rio de Paz, metade dos casos ocorreu a partir do final do mês de junho.

Maria Alice foi baleada na última terça-feira (30) quando estava em uma festa de aniversário na Ladeira das Palmeiras, em Três Rios - cidade do Sul Fluminense. Ela foi socorrida e internada no Hospital Adão Pereira Nunes, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, mas morreu na noite de ontem.

Segundo a unidade de saúde, a criança já havia dado entrada no hospital em estado considerado gravíssimo.

O ataque que ocorreu na festa de aniversário também deixou outra pessoa morta que foi identificada como Iure Roberto da Silva, 20. Outras cinco pessoas ficaram feridas, sendo que a PM (Polícia Militar) informou que alguns eram adolescentes.

Segundo a corporação, dois homens passaram em uma moto atirando. A polícia acredita que o crime tenha sido motivado por uma disputa do tráfico de drogas na região.

Em menos de uma semana, duas crianças mortas

Na última terça-feira (30), uma outra criança também morreu após um suposto tiroteio. Ítalo Augusto,

O caso ocorreu na cidade de São João de Meriti, na Baixada Fluminense. Ítalo Augusto, 7, estava brincando na porta de casa, na Rua Ceci, em São João do Meriti, quando foi atingido por um disparo. Ele chegou a ser levado para a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do bairro, mas chegou sem vida na unidade.

Familiares confirmaram a versão da Polícia Militar de que uma viatura que estava na região foi alvo de disparos de criminosos que passavam de moto pela região.

"Ele foi atingido, caiu no chão. Minha sobrinha chegou a falar: 'Italo, levanta!' Depois ela viu o sangue escorrendo e começou a gritar. Era uma criança que quase não saia de casa. Ia para a igreja com a família. Um garoto que adora dançar. Difícil acreditar que isso aconteceu. A polícia tava parada. Não vamos botar a culpa na polícia. Não fizeram nada", disse a tia-avó do menino, Jurema da Silva.

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