Suspeitos de estupro de crianças, parentes são presos em dois casos em MT
A polícia prendeu quatro homens nesta semana em Mato Grosso, em dois casos diferentes envolvendo estupro de crianças e adolescentes. Nos dois casos, os suspeitos são parentes das garotas.
Em um deles, o tio, o avô e o padrasto de duas adolescentes, de 13 e 14 anos, foram presos em Colniza (MT), suspeitos do crime de estupro de vulnerável. As prisões ocorreram na última quarta-feira (19), mas foram divulgadas somente ontem.
Segundo a PM, as duas adolescentes procuraram o Conselho Tutelar da cidade e contaram que sofriam abusos sexuais do padrasto, que morava com elas. Também disseram que o avô e o tio as estupravam quando visitavam a família.
Os três homens foram presos em flagrante e estão detidos na carceragem da Delegacia Judiciária Civil de Colniza. A polícia investiga se a mãe das adolescentes sabia que as filhas eram vítimas dos três homens.
Irmão preso por estuprar criança de oito anos
Em outro caso, um homem de 21 anos foi preso dentro de um avião no aeroporto de Rondonópolis (MT), na tarde de ontem, suspeito de estuprar a própria irmã, de oito anos, em Várzea Grande (MT). O crime teria ocorrido no início do mês na casa da vítima.
A família da criança registrou um boletim de ocorrência na DEDMCI (Delegacia Especializada de Defesa da Mulher, Criança e Idoso), e exames confirmaram o estupro.
O homem fugiu do estado após a denúncia. Foi preso pela Polícia Civil, com o apoio da Polícia Federal, quando retornava da Bahia para o Mato Grosso.
Além do mandado de prisão pelo crime de estupro, havia outro mandato contra ele, de prisão preventiva pelos crimes de roubo qualificado e corrupção de menores, expedido pela comarca de Arenápolis (MT), em 2019.
O preso passou por exame de corpo de delito e foi levado para a unidade prisional do Capão Grande (MT).
Casos em sigilo
O UOL não conseguiu localizar a defesa dos presos. A polícia informou que, nos dois casos, os homens não apresentaram advogados no momento das prisões e devem ser assistidos por um defensor público, caso não constituam defesa.
Os nomes dos detidos não foram divulgados para não expor as adolescentes e a criança, em conformidade com o Estatuto da Criança e do Adolescente. Os dois casos são tratados em sigilo pela Polícia Civil.
A Polícia Militar informou que a população pode denunciar casos de violência sexual contra menores pelos números 190 ou 0800-65 3939. A ligação é gratuita.
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