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Polícia descobre mortadela recheada com maconha durante revista em cadeia

Droga foi apreendida na cadeia pública de Santa Maria da Boa Vista (PE); mototaxista foi preso - Polícia Militar de PE/Divulgação
Droga foi apreendida na cadeia pública de Santa Maria da Boa Vista (PE); mototaxista foi preso Imagem: Polícia Militar de PE/Divulgação

Aliny Gama

Colaboração para o UOL, em Maceió

05/11/2020 11h38

Policiais militares descobriram que uma mortadela que seria entregue a um preso da cadeia pública de Santa Maria da Boa Vista (PE) estava recheada de trouxinhas de maconha, escondidas no meio do alimento, durante revista ocorrida na noite de ontem. A droga pesou 54 gramas.

Um mototaxista que fez a entrega da mortadela recheada com maconha foi preso em flagrante. O preso que receberia a droga foi identificado e também autuado em flagrante.

Ambos não tiveram os nomes divulgados pelas autoridades e foram presos por tráfico de drogas. A polícia não informou por qual crime o homem está preso na cadeia pública de Santa Maria da Boa Vista.

Segundo a Polícia Militar, alimentos que são enviados para presos são cortados para descobrir se há algum material ilícito escondido, como ocorreu com a mortadela.

A embalagem da mortadela estava inteira sem sinais de violação. Mesmo assim, passou pela revista e a maconha foi descoberta.

O mototaxista contou que fez o transporte da sacola que estava a mortadela e a droga do município de Cabrobró (PE) para Santa Maria da Boa Vista pelo valor de R$ 100. O pagamento da corrida seria feito pelo preso ao receber a sacola.

Em depoimento, o responsável pela entrega detido contou que uma mulher o contratou numa praça de Cabrobró, mas não teria informado o conteúdo a ser entregue ao preso. Ele não disse o nome da mulher que entregou a droga, apenas informou que ela "é conhecida na cidade".

A delegacia de Polícia Civil de Cabrobó investiga o caso e tenta identificar a suposta mulher que enviou a droga por meio do mototaxista ao preso.

O material foi apreendido e levado para a delegacia de Cabrobó. O motoqueiro e o preso também foram conduzidos para a delegacia, onde foi lavrado o flagrante delito. O entregador deverá passar por audiência de custódia em até 48h.

O preso e nem o mototaxista apresentaram advogado durante a prisão e devem ser assistidos por um defensor público. O UOL não conseguiu localizar as defesas dos envolvidos.