Cliente discute com funcionários por ketchup em loja do McDonald's
Vídeo que circulam na internet mostram um cliente gritando com funcionários do McDonald's após não receber ketchup com o lanche comprado na lanchonete. O clipe foi gravado no sábado em lanchonete na zona leste de Ribeirão Preto, interior de São Paulo, e repercutiu na tarde de hoje.
Ao comprar um sanduíche da rede de fast-food, o barbeiro Luiz Rodrigo Franco Zucoloto ficou transtornado após ser informado que a unidade não possuía o condimento, apenas mostarda e maionese. O lanche seria para sua filha. Ao UOL, a vigilante Edna Barbosa contou que presenciou a cena e ficou assustada com a alteração de humor de Zucoloto. Ela viajava de São Paulo para Brasília e resolveu fazer a primeira parada naquela unidade do McDonald's.
"Esse rapaz já fez confusão desde que chegou ao querer parar o carro numa vaga para deficiente. Quando os funcionários e o gerente informaram que não tinha ketchup, apenas maionese e mostarda, ele ficou bastante nervoso", lembra Edna.
A vigilante diz ainda que aconteceu um mal-entendido que acalorou ainda mais a discussão: um cliente teria pedido que a Polícia Militar fosse acionada para controlar a situação, porém o barbeiro teria entendido que o homem integrava a instituição: "Ele não era policial, apenas pediu para que chamassem a PM", diz Edna. Ela também diz que presenciou a devolução do dinheiro pelos funcionários do estabelecimento — Zucoloto pediu o reembolso após a polêmica.
Zucoloto também teria atirado um lanche contra o rosto de um funcionário, diz Edna. Em áudio de WhatsApp que o UOL teve acesso, o profissional do McDonald's, identificado como Ernandes, se mostra satisfeito com a repercussão do caso. "Por esse fato, a empresa tomou atitude também, porque ela vai entrar com um processo contra o cliente". Na mensagem ele diz ainda que um boletim de ocorrência foi registrado, mas o UOL não conseguiu confirmar essa informação.
Ao UOL, Zucoloto contou que não brigou apenas pela falta do molho. "Eu ouvi eles dizendo internamente que tinha o ketchup, mas que teria que acabar primeiro com a mostarda", contou. Ele reclamou ainda do atendimento como um todo, dizendo que já teve problemas no estacionamento. "Ao contrário do que disseram, a gente não parou em vaga de deficiente, mas sim no local que deu, pois o funcionário que fica no estacionamento criou uma fila dupla, impedindo o acesso direito ao local", relatou.
Nas imagens, é possível ver Luiz reclamando, alterado, e vários funcionários posicionados atrás do balcão. "Não filmaram tudo o que passei", ponderou Luiz ao lamentar o fato. "Me arrependo, mas não sou um monstro como estão dizendo. Agora já sofro até ameaça de morte, o segurança de lá me ameaçou e estava cheirando à maconha. Sou barbeiro, mas agora não vou poder ser mais [depois da repercussão]. Sou pai de família e as pessoas querem me matar por causa de um vídeo", disse.
Ele frisou ainda que não tem conseguido comprar remédios controlados. "Tenho depressão, síndrome do pânico e outras coisas, estou sem medicar porque não estou conseguindo a receita", disse. Ele acredita que esse estado o fez perder o controle da situação.
Ao UOL, o McDonald's enviou um posicionamento informando não tolerar violência em suas unidades. "A companhia tem o compromisso de promover um ambiente de respeito e não tolera nenhum tipo de violência em seus restaurantes. Com base nessas premissas, a empresa tomou as medidas necessárias para mitigar a situação e preservar a integridade de seus funcionários", diz a nota.
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