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RJ: Envolvidos em morte na Cidade de Deus serão punidos, diz governador

Cláudio Castro diz que circunstâncias de morte de Marcelo Guimarães estão sendo apuradas - Daniel Resende/Futura Press/Estadão Conteúdo
Cláudio Castro diz que circunstâncias de morte de Marcelo Guimarães estão sendo apuradas Imagem: Daniel Resende/Futura Press/Estadão Conteúdo

Do UOL, em São Paulo

05/01/2021 09h43

O governador em exercício do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PSC), escreveu em seu perfil de Twitter que as circunstâncias da morte de Marcelo Guimarães, ontem, na Cidade de Deus, estão sendo apuradas e os envolvidos serão punidos. O homem de 38 anos foi baleado.

Segundo moradores da comunidade da zona oeste da capital fluminense, Marcelo foi atingido por uma bala de fuzil disparada pela PM (Polícia Militar). Em nota, a PM disse que o homem, que trabalhava em uma marmoraria, foi atingido durante uma troca de tiros entre policiais e bandidos, iniciada pelos criminosos.

"Quero demonstrar minha solidariedade e enviar meu pesar à família de Marcelo Guimarães. É nosso compromisso estar perto do cidadão nesse momento de dor. Determinei que a Subsecretaria de Vitimados acompanhe os familiares e amigos do Marcelo. Todas as circunstâncias em que este crime ocorreu estão sendo apuradas, e os envolvidos serão punidos", escreveu Cláudio Castro.

De acordo com a família, Marcelo tinha deixado o filho, de 5 anos, numa escolinha de futebol, na Gardênia Azul, na mesma região, e voltava para casa de moto para pegar o celular e seguir para o trabalho quando foi atingido.

Em um vídeo gravado por moradores, que começou a circular nas redes sociais, é possível ver um veículo blindado deixando o local.

Segundo a PM, as equipes do 18º BPM (Jacarepaguá) realizavam policiamento na Av. Edgard Werneck quando criminosos atiraram contra os policiais de dentro da Comunidade Cidade de Deus, gerando confronto.

Ainda em nota, a corporação informou que "um mototaxista foi atingido no local e não resistiu". Apesar das informações inicialmente divulgadas pela PM, na verdade Marcelo trabalhava em uma marmoraria da Cidade de Deus. Depois, a corporação retificou a informação.

Além das investigações por parte da Polícia Civil, a Polícia Militar informou que um Inquérito Policial Militar foi aberto.