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PB: prefeito convoca jejum para 'guerra espiritual' contra a covid-19

Prefeito de Cabedelo (PB), Vitor Castellia, convocou um jejum coletivo para acabar com a covid - Reprodução
Prefeito de Cabedelo (PB), Vitor Castellia, convocou um jejum coletivo para acabar com a covid Imagem: Reprodução

Colaboração para o UOL, em João Pessoa (PB)

24/02/2021 20h48

O prefeito do município de Cabedelo (PB), na região metropolitana de João Pessoa, Vitor Castelliano, gravou um vídeo hoje conclamando a população para fazer um jejum no dia 15 de março em uma espécie de guerra espiritual no combate ao covid-19 na Paraíba.

"Gostaria de fazer um pedido a vocês. Para que no dia 15 de março todos juntos possam jejuar. Fazer um jejum em prol da guerra espiritual contra a covid", disse o prefeito no vídeo que foi publicado em sua rede social.

"Vamos conclamar a todos os pastores, padres para que juntos no dia 15 de março façamos esse grande jejum", declarou.

Ainda no vídeo, Castelliano afirmou que vai oficializar o pedido de jejum na Câmara Municipal de Cabedelo. Ele ainda pede que os demais prefeitos adotem o jejum em suas cidades, na tentativa de vencer a covid-19.

Na rede social do prefeito, os comentários à postagem mostram pessoas divididas entre os que apoiam e os que criticam a iniciativa do gestor.

Ontem, o município foi um dos que recuou nas flexibilizações e adotou medidas mais restritivas, como a proibição total de eventos presenciais, fechamento total de casas de festas, boates, teatros, além da suspensão de missas e cultos.

Fica em Cabedelo algumas das praias mais frequentadas da Paraíba, como Camboinha e Intermares. Contudo, com o novo decreto, o uso da faixa de areia na orla está permitido apenas para a prática de esportes individuais.

A Paraíba tem, até hoje, segundo a SES (Secretaria Estadual de Saúde), 4.419 mortes. A ocupação total de leitos de UTI (adulto, pediátrico e obstétrico) em todo o estado é de 66%.

A partir de hoje, mais de 140 municípios enfrentam toque de recolher no horário das 22h às 5h e outras medidas restritivas. A orla foi fechada para lazer e aulas adiadas.

Além disso, ficam suspensas missas e cultos presenciais, além da realização de festas e outros eventos. As medidas valem inicialmente por 15 dias.