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Empresária coloca R$ 3 mil no lixo sem querer e pede ajuda a garis em MG

Coletores delixo ajudaram a revirar sacolas para achar dinheiro - Reprodução/TV Record
Coletores delixo ajudaram a revirar sacolas para achar dinheiro Imagem: Reprodução/TV Record

Colaboração para o UOL, em São Paulo

12/03/2021 16h25

Uma empresária que reside em Barão de Cocais (MG), a 100 km de Belo Horizonte, colocou acidentalmente R$ 3 mil no lixo e despejou para a coleta do caminhão da Prefeitura. Desesperada, ela precisou recorrer aos garis.

De acordo com a TV Record, a mulher, que não teve nome revelado, deixou a quantia em dinheiro separada em um saco preto e o misturou com outros sacos que seriam levados pelos coletores. No mesmo dia, ao notar que o saco em questão tinha ido embora, ela entrou em entrou em contato com o secretário municipal de meio ambiente da cidade, Rafael Teixeira Pereira.

"A gente procurou o caminhão de lixo e já pedimos para paralisar as atividades. O caminhão estava com 25% da capacidade ocupada, então era o momento ideal para fazer o descarregamento e achar o pacote dela", disse o funcionário público.

Os coletores de lixo reviraram sacola por sacola até encontrar o dinheiro, que, de acordo a reportagem, serviria para pagar contas. Manoel Messias dos Santos, um dos encarregados da coleta, se lembra exatamente do momento em que a empresária confundiu os pacotes.

"Ela estava fazendo dois serviços ao mesmo tempo. Estava atendendo ao comércio dela e conversando com uma pessoa do lado de fora, e não se sabe por que ela colocou o saco junto com o lixo", contou o gari, que também narrou a busca pelo dinheiro.

"Quando encontramos, após muito trabalho, a felicidade foi geral", diz Messias dos Santos. "Ficamos muito satisfeitos por ajudar ela a recuperar. Perder uma quantia dessa em qualquer época é ruim, mas em uma pandemia é pior ainda. A satisfação de fazer algo bom para alguém... não tem dinheiro nenhum no mundo que pague", conta o coletor.

Ainda de acordo com a emissora mineira, os garis não cobraram nenhum valor para devolver o dinheiro à comerciante, que também não cedeu nenhuma bonificação.