Homem é preso no ES após atirar em vizinhos durante reunião de condomínio

Um agente penitenciário aposentado, de 53 anos, foi preso em Guarapari (ES) suspeito de atirar contra dois vizinhos durante uma reunião de condomínio. O crime aconteceu em Belo Horizonte no dia 25 de fevereiro, e o motivo da tentativa de homicídio seria o barulho provocado pelo cachorro de uma das vítimas.

De acordo com o delegado responsável pelo caso, Eduardo Hilbert, a indisposição entre a vítima, que tem 41 anos, e o investigado começou quando ele utilizou o grupo de WhatsApp dos moradores do condomínio para reclamar do animal.

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A dona, no entanto, afirmou que o cão havia sido levado para um hotel de animais e já não estava mais no prédio. O delegado ressalta que o problema já estava resolvido, mas o síndico, de 35 anos, que é cunhado da vítima, resolveu fazer uma reunião com os moradores para encerrar de vez com as reclamações.

No dia do encontro, o homem teria descido armado para o estacionamento e disparado contra a dona do cachorro durante a reunião. O síndico também teria sido alvo dos disparos, conforme apontam as investigações, mas o suspeito errou a mira e o projétil atingiu uma pilastra.O homem fugiu em seguida e foi localizado no Espírito Santo.

"Ele não teve auxílio na fuga e, logo após a prática do crime, dirigiu-se para a região da rodoviária e passou a noite em um hotel. No dia seguinte, efetuou compra de uma passagem para Guarapari, sem auxílio de terceiros", contou Hilbert.

O delegado representou pela prisão preventiva do suspeito por dupla tentativa de homicídio e o mandado foi cumprido. Durante o depoimento, o investigado teria negado a intenção de matar as vítimas, mas não soube explicar à autoridade policial porque desceu armado para a reunião. O suspeito foi indiciado por dupla tentativa de homicídio, qualificado por motivo fútil e impossibilidade de defesa das vítimas.

A mulher, que foi atingida na perna, teve fratura exposta e passou por cirurgia. "Ela vem se recuperando bem, mas terá que passar por fisioterapia e receber todos os cuidados médicos", concluiu o delegado.