Mulher foge de hospital após levar 5 tiros na cabeça e denunciar atirador
Uma mulher que levou cinco tiros na cabeça e permaneceu consciente para denunciar o atirador fugiu do hospital depois de ter passado por cirurgia para a retirada dos projéteis. O caso foi registrado hoje na Delegacia de Polícia de Araçatuba (SP), cidade a 530 km de São Paulo, e a fuga chamou a atenção dos policiais.
Segundo uma funcionária da Santa Casa de Araçatuba, onde a mulher estava internada, contou em depoimento à polícia, ela estava estável e teria alta nas próximas horas. Na quarta-feira (17), horas depois de ter levado os tiros, ela passou por um procedimento cirúrgico para a retirada de três projéteis, que permaneceram no crânio dela.
A funcionária explicou à polícia que, dois dias depois, na sexta-feira (19), a paciente teve alta médica, mas não havia recebido alta hospitalar porque não tinha condição de se locomover sozinha. Por isso, a unidade aguardava uma ambulância disponível para ajudá-la a ir para casa.
No depoimento, a funcionária explicou que foi neste momento que a mulher de 38 anos — que não teve sua identidade divulgada — decidiu fugir sem motivo aparente. A funcionária ainda aproveitou para levar os três projéteis retirados do crânio da vítima para a delegacia, já que havia sido solicitado por conta das investigações.
Como o caso foi registrado apenas hoje, a Polícia Civil manteve o caso no mesmo inquérito que apura as causas do tiro e irá investigar a motivação para a fuga da paciente, uma vez que ela não seria ouvida e os investigadores nem sequer sabiam de que ela teria alta tão rapidamente.
Embora a fuga tenha chamado a atenção, a funcionária confirmou à polícia que a paciente não corria risco de morte e seu estado clínico era considerado resolvido, mas ela teria que permanecer em repouso para se recuperar completamente.
A mulher é da cidade vizinha de Birigui (SP), e policiais deverão ir à casa dela amanhã para colher novo depoimento.
O caso
A mulher de 38 anos foi ferida por cinco tiros e permaneceu consciente para denunciar o suposto atirador. Segundo ela contou à polícia, seu vizinho teria alvejado diversos disparos contra ela após uma discussão.
O suspeito, um calçadista de 27 anos, chegou a negar a autoria do crime, mas depois confirmou e disse que atirou na mulher depois dela acusá-lo de cafetinagem da própria esposa e que ele estaria vendendo a mulher para o marido dela. Ele está preso e responderá por tentativa de homicídio.
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