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Moradores voltam para condomínio onde piscina desabou e vão receber auxílio

Crea visitou condomínio capixaba para perícia, que ainda não teve laudo divulgado  - Reprodução/Crea-ES
Crea visitou condomínio capixaba para perícia, que ainda não teve laudo divulgado Imagem: Reprodução/Crea-ES

Marcus Rocha

Colaboração para o UOL

30/04/2021 16h16Atualizada em 30/04/2021 18h12

Os moradores do residencial Parador, em Vila Velha (ES), começaram a voltar aos seus apartamentos, pouco mais de uma semana depois de a piscina desabar sobre a garagem do condomínio de luxo.

Apesar de o retorno ter sido liberado pela Defesa Civil, alguns condôminos optaram por permanecer longe de casa após o susto. Eles devem receber um valor pelo período fora do local.

"A sensação de voltar voltar para a casa onde eu moro há quase dois anos é boa demais", contou o médico William Miranda, um dos que decidiram retornar ao Parador. Ele estava fora do apartamento, no quarto andar, desde a data do incidente, em 22 de abril, e ainda lembra a tensão que viveu.

"Eu estava em casa, vendo televisão, e do nada ouvi aquele barulhão. Quando olhei pela janela vi a piscina destruída. Logo eu saí para ver de perto a situação. Consegui tirar meu carro a tempo sem muitos danos e acabei indo morar em um hotel", detalhou.

Durante a estadia no hotel, Miranda acompanhou de longe os trabalhos de inspeção na estrutura do condomínio e, assim como outros moradores, desde a última terça-feira (27) à noite colocou os seus pertences de volta em seu imóvel.

Segundo o síndico do residencial, Gilmar Assumpção, algumas pessoas ainda estão receosas de voltar aos apartamentos e preferem aguardar o resultado final da perícia feita pela Defesa Civil e e também pelo Crea-ES (Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Espírito Santo).

"Os moradores têm até amanhã para decidir se vão querer voltar agora ou não. A empresa (Argo, construtora que realizou a obra) disse que quem optar por continuar fora vai ter uma compensação financeira, de forma a não deixar o morador sem assistência", contou Assumpção, sem entrar em detalhes sobre o valor do auxílio.

Por meio de nota, a Argo informou que está buscando um terreno próximo para transformar em estacionamento para os moradores, tendo em vista que as vagas de garagens estão parcialmente interditadas.