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Suspeitos de vender atestados falsos de comorbidade para vacinas são presos

Atestados de comorbidades para a covid-19 eram vendidos por R$ 20 - Divulgação/PCERJ
Atestados de comorbidades para a covid-19 eram vendidos por R$ 20 Imagem: Divulgação/PCERJ

Do UOL, em São Paulo

27/05/2021 16h48Atualizada em 27/05/2021 21h24

A Polícia Civil do Rio de Janeiro prendeu hoje dois suspeitos de vender atestados de comorbidades falsas para autorizar pacientes a se vacinarem contra a covid-19. A prisão aconteceu em uma clínica, localizada no bairro Pilares, na Zona Norte da capital carioca. Um médico e o dono do estabelecimento foram detidos.

De acordo com a polícia, cada atestado era vendido por R$ 20. No documento, o médico declarava que o paciente possuía alguma das doenças indicadas pelo Ministério da Saúde que devem ser priorizadas nas campanhas de vacinação do país.

A ocorrência foi registrada na Delegacia de Defraudações (DDEF).

Fraudes

Ontem, a prefeitura de Divinópolis (MG), a 120 km de Belo Horizonte, informou que 17 homens tentaram se passar por mulheres grávidas para furar a fila de vacinação.

A irregularidade foi descoberta depois que a Secretaria Municipal de Saúde identificou suspeitas de fura-filas e de pessoas que estavam entregando laudos com comorbidades "questionáveis" para vacinar, principalmente de jovens.

"Percebemos que quanto mais diminuía a idade, aparecia um maior número de comorbidades. Então, começamos a observar isso junto de algumas denúncias de fraude em relação ao grupo de grávidas e encaminhamos para a Polícia Federal e Ministério Público", explicou.

O caso está sendo investigado.