Suspeitos de vender atestados falsos de comorbidade para vacinas são presos
A Polícia Civil do Rio de Janeiro prendeu hoje dois suspeitos de vender atestados de comorbidades falsas para autorizar pacientes a se vacinarem contra a covid-19. A prisão aconteceu em uma clínica, localizada no bairro Pilares, na Zona Norte da capital carioca. Um médico e o dono do estabelecimento foram detidos.
De acordo com a polícia, cada atestado era vendido por R$ 20. No documento, o médico declarava que o paciente possuía alguma das doenças indicadas pelo Ministério da Saúde que devem ser priorizadas nas campanhas de vacinação do país.
A ocorrência foi registrada na Delegacia de Defraudações (DDEF).
Fraudes
Ontem, a prefeitura de Divinópolis (MG), a 120 km de Belo Horizonte, informou que 17 homens tentaram se passar por mulheres grávidas para furar a fila de vacinação.
A irregularidade foi descoberta depois que a Secretaria Municipal de Saúde identificou suspeitas de fura-filas e de pessoas que estavam entregando laudos com comorbidades "questionáveis" para vacinar, principalmente de jovens.
"Percebemos que quanto mais diminuía a idade, aparecia um maior número de comorbidades. Então, começamos a observar isso junto de algumas denúncias de fraude em relação ao grupo de grávidas e encaminhamos para a Polícia Federal e Ministério Público", explicou.
O caso está sendo investigado.
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