Filha acha pai após 30 anos graças a amostra de DNA: 'Sensação de gratidão'
Em tempos de pandemia, um reencontro esperado há 30 anos aconteceu por videochamada. Ao longo desse tempo, Roselena Aparecida da Silva, buscava por seu pai, Anísio Donizete da Silva. O trabalho realizado pela Polícia Técnico-Científica com seu banco de DNA foi fundamental para isso acontecer.
A videochamada aconteceu na quarta-feira, dia 16. Anísio saiu de São Gotardo (MG) há mais de 30 anos e hoje mora em Rio Verde, em Goiás. Roselena atualmente mora em Uberaba (MG).
Para a TV Anhanguera, afiliada da TV Globo em Goiás, Roselena disse que já tentara encontrar seu pai de outras formas, mas sem resultado. "Meu namorado me aconselhou a ir até a polícia e disse que talvez lá seria mais fácil. Deu certo e foi maravilhoso. Uma sensação de gratidão. Me sinto totalmente realizada".
Já o pai, Anísio, viu o quanto sua cresceu, já que ela o procurava desde os 19 anos. "O rostinho dela está muito diferente do que era. Ela era loirinha do cabelo amarelinho, agora está uma 'moçona' do cabelo preto", disse para TV Anhanguera.
A coordenadora da Polícia Técnico Científica de Rio Verde, Gabriela Silva Almeida, contou para a imprensa local que a coleta de DNA é feita em todo o país e os dados genéticos são salvos. Além disso, informou que quanto maior for a coleta de DNA, mais rápido será o trabalho para localizar familiares como foi o caso de Roselena e Anísio. Os DNAs também auxiliam em investigações de outros casos da Polícia Civil.
Agora, depois do reencontro à distância, Roselena planeja se encontrar pessoalmente com seu pai.
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