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Protesto de moradores bloqueia pistas da marginal Tietê em São Paulo

Uma manifestação bloqueou um trecho da marginal Tietê, em São Paulo, na altura da Ponte dos Remédios, provocando trânsito na região - Reprodução/TV Globo
Uma manifestação bloqueou um trecho da marginal Tietê, em São Paulo, na altura da Ponte dos Remédios, provocando trânsito na região Imagem: Reprodução/TV Globo

Do UOL, em São Paulo

18/06/2021 08h14Atualizada em 18/06/2021 12h10

Um protesto de moradores nesta manhã bloqueou por mais de duas horas as faixas da marginal Tietê, na altura da Ponte dos Remédios, no sentido Ayrton Senna, na zona oeste de São Paulo.

Segundo a CET (Companhia de Engenharia e Tráfego), o ato, que começou às 6h52 e terminou às 9h10 , bloqueou as pistas local, central e expressa da via, provocando um intenso congestionamento principalmente na saída da da rodovia Castelo Branco.

De acordo com a Polícia Militar, os manifestantes protestavam contra uma reintegração de posse que deve acontecer na região.

No final da manhã, houve relatos de que os policiais dispersaram os manifestantes usando bombas de gás e jatos d'água. Ao UOL, a SSP-SP (Secretaria de Segurança Pública de São Paulo) não confirmou essa informação, afirmando apenas que "a via foi liberada às 10h37 após intervenção do policiamento" e que "não houve registro de feridos".

Prefeitura confirma reintegração

Os moradores que ocupam um conjunto habitacional na região tentam pressionar a Prefeitura de São Paulo para regularizar os imóveis ocupados e impedir a reintegração de posse.

Procurada pelo UOL, a Prefeitura informou que, "por meio da Secretaria Municipal de Habitação (Sehab) havia avisado as 181 famílias inscritas na fila de moradia própria e contempladas com as unidades habitacionais do conjunto Ponte dos Remédios que a entrega do empreendimento estava prevista para o mês de abril".

A obra estava em fase de finalização, mas de acordo com a Prefeitura, a ocupação de moradores em março atrasou a entrega. Desde março a Sehab informa que vem negociando a saída voluntária dos ocupantes.

"Conforme decisão da juíza de primeira instância, a reintegração de posse é necessária, pois as famílias que serão beneficiadas também são vitimas da pandemia e estão em situação de vulnerabilidade. Portanto, a prefeitura optou pela reintegração, pois resolverá de maneira definitiva a situação dessas pessoas", completou o órgão em nota.