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Foragido, condenado pela morte do menino João Hélio é preso no Rio

João Hélio, 6, morreu em 2007 após ser arrastado por mais de 7 quilômetros por ruas da zona norte do Rio de Janeiro, preso do lado de fora do carro, pelo cinto de segurança, após o veículo ser roubado - Ana Carolina Fernandes/Folha Imagem
João Hélio, 6, morreu em 2007 após ser arrastado por mais de 7 quilômetros por ruas da zona norte do Rio de Janeiro, preso do lado de fora do carro, pelo cinto de segurança, após o veículo ser roubado Imagem: Ana Carolina Fernandes/Folha Imagem

Andréia Martins

Do UOL, em São Paulo

24/06/2021 11h50

Um dos homens condenados pela morte do menino João Hélio, em 2007, no Rio de Janeiro, e que estava foragido, foi preso na última terça-feira (22) por policiais penais da Sispen (Superintendência de Inteligência do Sistema Penitenciário).

Ele foi localizado no bairro de Turiaçu, na Zona Norte do Rio. O condenado não teve o nome divulgado.

Após 12 anos no sistema penitenciário, o preso cumpria prisão em um albergue domiciliar (PAD), sendo monitorado pela unidade de monitoração eletrônica da SEAP (Secretaria de Administração Penitenciária).

Após voltar a praticar crimes, a Justiça expediu um novo mandado de prisão contra ele. A ocorrência foi registrada na 29ª Delegacia de Polícia.

Relembre o caso

João Hélio, de 6 anos, morreu no dia 7 de fevereiro de 2007 após ser arrastado por mais de 7 quilômetros por ruas da zona norte do Rio de Janeiro.

O garoto estava no carro com a mãe e a irmã quando homens armados anunciaram o assalto e ordenaram que todos saíssem do veículo. João o ficou preso ao cinto de segurança, do lado de fora do carro.

O caso chocou a opinião pública na época e quatro dos assaltantes responsáveis pela morte acabaram presos e condenados no ano seguinte pela a juíza Marcela Assad, da 1ª Vara Criminal de Madureira. Eles foram acusados pelo crime de lesão corporal grave resultante em morte.

Diego Nascimento da Silva, Carlos Eduardo Toledo Lima, Carlos Roberto da Silva, e Tiago Abreu Matos receberam sentenças de prisão diferenciadas.

Em 2019, Carlos Eduardo, beneficiado pela progressão de pena, foi autorizado a cumprir a prisão em regime aberto. Conhecido como Sem Pescoço, ele foi condenado a 39 anos de prisão. As penas dos demais comparsas chegaram a 45 anos de reclusão.