SP: ônibus vandalizados travam acesso aos terminais Pinheiros e São Mateus
Os passageiros enfrentaram dificuldade para acessar ônibus nos terminais Pinheiros, na zona oeste, e São Mateus, na zona leste de São Paulo, devido à ação de um grupo ainda não identificado que vandalizou os veículos cortando as correias do motor e furando pneus. Com a ação, muitos ônibus não conseguiram entrar e nem sair dos terminais. É a segunda ação do tipo em duas semanas.
Em nota, a SPTrans informou que o problema começou às 6h e o acesso ao Terminal São Mateus chegou a ser fechado. Às 7h35, segundo o órgão, os coletivos vandalizados foram removidos dos locais e os desvios foram desativados com auxílio de guinchos e a circulação foi normalizada. A operação foi normalizada nos dois terminais às 10h30.
Segundo informações preliminares, um grupo iniciou o ato na entrada do Terminal Pinheiros e a situação se repetiu no Terminal São Mateus. Segundo a SP Trans, foi necessário o desvio de quatro linhas no Terminal Pinheiros e três coletivos tiveram os pneus esvaziados, obstruindo totalmente a entrada do terminal na zona leste desde as 6h35.
Por volta das 7h, um grupo atacou mais dois coletivos, sendo um nos cruzamentos das avenidas Ragueb Chofhi e Aricanduva e o outro na mesma avenida com a Avenida Jacu Pêssego. Ambos tiveram os pneus esvaziados, porém, há obstrução apenas parcial do viário.
Há duas semanas, uma ação parecida aconteceu no viaduto Diário Popular, dificultando o acesso dos ônibus ao Terminal Parque Dom Pedro II. Ao todo, 33 linhas foram afetadas.
Na ocasião, o Sindmotoristas (Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores em Transporte Rodoviário em São Paulo) disse que foi surpreendido pelo ato e negou qualquer relação com a ação. A polícia ainda investiga o caso.
Hoje, o sindicato voltou a criticar a ação. "Ainda não sabemos quais são as razões desta ação, mas é lamentável e repugnante qualquer ato de vandalismo. Já estamos vivendo tempos difíceis com a pandemia e ainda nos deparamos com marginais tirando a tranquilidade de quem quer trabalhar", disse o presidente da entidade Valdevan Noventa.
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