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Mulher é libertada de cativeiro no RS; amigos de marido são suspeitos

Vítima, uma assistente social de Caxias do Sul, já se reencontrou com a família - Divulgação/Polícia Civil do RS
Vítima, uma assistente social de Caxias do Sul, já se reencontrou com a família Imagem: Divulgação/Polícia Civil do RS

Do UOL, em São Paulo

22/07/2021 22h28Atualizada em 22/07/2021 22h33

Uma mulher de 36 anos foi libertada de um cativeiro na tarde de hoje pela Polícia Civil do Rio Grande do Sul.

A vítima, que teve a identidade preservada, foi mantida dois dias em cárcere privado em um imóvel na cidade de Capão da Canoa, no litoral norte do estado. Ela foi resgatada sem ferimentos e pelo menos seis pessoas já foram presas pelo crime.

Nas redes sociais, a Polícia Civil compartilhou uma foto do reencontro da mulher com o marido e a filha após ser resgatada pelos policiais.

Ela foi capturada pelos criminosos na terça-feira (20) por volta das 07h30, no Centro de Referência de Assistência Social da Zona Norte de Caxias do Sul, onde trabalha como assistente social.

Os sequestradores passaram a exigir um pagamento em dinheiro ao marido dela, um empresário da região, mas foram presos antes que o homem entregasse qualquer quantia.

De acordo com as investigações iniciais, foram amigos do marido da vítima que planejaram o crime.

Em coletiva de imprensa sobre o caso, o titular da 1ª Delegacia de Polícia de Repressão a Roubos, delegado João Paulo de Abreu, disse que no cativeiro em que a assistente social estava foi encontrada também a arma de fogo utilizada para coagi-la a seguir com os criminosos.

A casa, inclusive, havia sido alugada pela internet por um dos criminosos há cerca de 7 dias.

Abreu detalhou ainda que um dos suspeitos de ser mentor do sequestro, amigo do marido da vítima, esteve na delegacia pelo menos quatro vezes sob o pretexto de prestar apoio ao empresário.

"Oferecia carona e levava comida para o amigo, tudo na tentativa de se aproximar e descobrir o que a Polícia já sabia", contou a autoridade.

A operação foi liderada pela Draco (Delegacia de Polícia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas) de Caxias do Sul, com apoio da 1ª Delegacia de Polícia de Repressão a Roubos (1ª DR), do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), e da Polícia Rodoviária Federal (PRF),