Padre Júlio vence prêmio de direitos humanos da Câmara

O padre Júlio Lancellotti, conhecido pelo trabalho junto à população em situação de rua em São Paulo, foi um dos vencedores do prêmio Zilda Arns, concedido pela Câmara dos Deputados.

A honraria, criada em 2017, reconhece pessoas e instituições que contribuem na defesa dos direitos das pessoas idosas. Os ganhadores, escolhidos por uma comissão da Casa, receberão um diploma em cerimônia marcada para 29 de setembro.

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Além de Lancellotti, mais quatro pessoas receberão a homenagem: Karla Giacomin, Lidiane Charbel Souza Peres, e as instituições Obras Sociais Irmã Dulce (OSID) e Socidade Cultural e Beneficente Monsenhor Alonso.

O padre foi indicado pelo deputado federal Alexandre Padilha (PT-SP). "Ele tem 72 anos e se considera uma pessoa idosa, mas que continua exercendo as atividades na defesa e da dignidade humana, tanto de jovens como também de idosos, crianças, adolescentes, da população em situação de rua e na atividade paroquial de idosos", justificou ele na cartilha de nomeações.

O deputado comemorou a premiação nas redes sociais. "O padre Julio ganhou o merecido prêmio pelo seu trabalho em defesa do direito da população idosa e pelo gigantesco trabalho humanitário que alcança centenas de pessoas que vivem na pobreza", escreveu no Twitter.

Segundo ele, o apoio popular e uma petição para que Lancellotti fosse agraciado, com mais de 5.000 assinaturas, foram responsáveis pela vitória. "Meu companheiro, Padre Julio, esse prêmio é teu e de todas e todos que te acompanham nessa luta. O senhor é gigante!", continuou.

O padre compartilhou a notícia nas redes sociais, com um sucinto "grato".