Mulher e marido são presos suspeitos assassinar militar, amante dela, no AM
Joabson Gomes e Jordana Freire, proprietários de uma grande rede de supermercados em Manaus, foram presos suspeitos de serem os mandantes do assassinato de Lucas Ramon Guimarães, de 29 anos. O crime ocorreu em 1º de setembro, mas as investigações apontam que a vítima já recebia ameaças há algumas semanas, após ter um envolvimento extraconjugal com Jordana.
No dia do homicídio, por volta das 18h23, Lucas, que era sargento da Força Aérea Brasileira (FAB), se preparava para fechar uma cafeteria que administrava no bairro Praça 14 de Janeiro, na zona sul de Manaus, quando um homem chegou em uma moto, entrou no estabelecimento e atirou contra o proprietário.
O autor do crime fugiu e Lucas não resistiu aos ferimentos. Mas, após as investigações apontarem seu possível envolvimento, Joabson e Jordana se apresentaram à polícia na tarde de ontem, na sede da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS).
Segundo a delegada Marna de Miranda, adjunta da DEHS, o marido descobriu o caso da mulher com o sargento após olhar o celular dela. Os dois manteriam um caso desde dezembro de 2020.
A proprietária do supermercado teria, inclusive, feito empréstimos em dinheiro para o amante durante o relacionamento. "Comprovado, nós temos: relacionamento extraconjugal, descoberta desse relacionamento e um desvio de dinheiro da rede de supermercados pela esposa do proprietário", informou a delegada à imprensa.
Ao ser questionado sobre a relação extraconjugal da cliente, Almicar Pinheiro, advogado do Grupo Vitória, que pertence ao casal, disse que não poderia falar sobre o assunto, já que o caso ainda está em segredo de Justiça.
Já sobre uma possível fuga do casal antes de se apresentar na delegacia, o advogado esclareceu que os suspeitos souberam que seriam presos e ligaram para ele informando sobre a situação.
"Em nenhum momento houve fuga. Como eu estava em viagem, não estava em Manaus, solicitei que me esperassem e quando cheguei, eles se apresentaram à polícia", afirmou ao UOL, destacando ainda que os clientes se declaram inocentes.
Na manhã de hoje, o casal passou por exame de corpo de delito no IML. Joabson e Jordana seguem em prisão temporária. Após o procedimento, os suspeitos retornaram para a DEHS, de onde serão encaminhados para a audiência de custódia.
"Acreditamos na inocência dos nossos clientes. Então, a gente acredita que é um mal-entendido que vai ser esclarecido no momento oportuno", explicou um segundo advogado do casal, Raphael Grosso Filho.
Ele ainda informou que a defesa deve apresentar um pedido de habeas corpus após ter acesso aos autos do processo.
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