PM atirou para afastar grupo de se aproximar do avião de Marília Mendonça
Um policial militar que fazia a segurança da aeronave que caiu em Piedade de Caratinga, matando a cantora Marília Mendonça e outras quatro pessoas, precisou utilizar balas de borracha para conter um grupo de 4 pessoas que insistia em se se aproximar da aeronave.
Segundo o Capitão da Polícia Militar de Caratinga, não se sabe ao certo quais eram as intenções do grupo, mas se temeu que o grupo quisesse furtar objetos ainda presentes na cena. O caso aconteceu na madrugada de sábado (6), portanto antes da remoção da aeronave, concluída no início desta semana.
"A equipe policial presumiu que pudesse ser para subtrair algum objeto, mas talvez pudesse ser para tirar alguma foto ou por curiosidade", relatou o capitão Jefferson.
Segundo a PM, quatro indivíduos se aproximaram do local do acidente por entre a mata. Três policiais que faziam a guarda do avião ordenaram que grupo recuasse, o que não aconteceu. Como o grupo insistiu na aproximação, descumprindo a ordem, um dos policiais efetuou dois disparos de balas de borracha.
Eles foram advertidos pelos policiais militares, num primeiro momento. Houve uma espécie de desobediência, eles não recuaram logo de pronto, aí houve a necessidade de efetuar dois disparos de bala de borracha.
Segundo ele, os disparos não atingiram ninguém, e o grupo recuou.
Remoção e ida ao RJ
Os destroços do avião chegaram na noite de ontem ao aeroporto Galeão, no Rio de Janeiro. Eles ficarão em um hangar à disposição das equipes do Seripa (Serviço Regional de Investigação de Acidentes Aeronáuticos), órgão vinculado ao Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção e Acidentes Aeronáuticos), onde vão passar por nova perícia, na investigação sobre a causa do acidente. As imagens com a chegada das peças foram mostradas no jornal Bom Dia Brasil, da TV Globo.
As partes da aeronave foram removidas da cachoeira em Piedade de Caratinga (MG), local do acidente, na tarde de sábado (6).
Já os dois motores, removidos anteontem do local do acidente, foram levados para uma empresa de serviços aeronáuticos em Goiânia. A Aeronáutica informou que as peças passarão por uma nova perícia.
Ontem, a Polícia Civil recolheu os celulares do piloto Geraldo Martins Medeiros e do copiloto Tarciso Pessoa Viana para análise. A polícia vai avaliar também a documentação do Departamento de Controle do Espaço Aéreo para descobrir se a torre de transmissão de energia elétrica da Cemig (Companhia Energética de Minas Gerais) está fora da área de proteção do Aeródromo de Ubaporanga, em Caratinga (MG), como afirma a empresa.
Em relação aos laudos da causa da morte dos ocupantes da aeronave, eles ficarão prontos dentro de um mês. No momento, análises estão sendo feitas no IML de Belo Horizonte e em 15 dias serão enviadas de volta para o Instituto Médico Legal de Caratinga para a conclusão do relatório pericial.
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