Sindicato pede punição a professor que usou roupa da Ku Klux Klan em SP
O Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (APEOESP) pediu uma punição ao professor que foi filmado usando roupas que remetem ao grupo supremacista branco Ku Klux Klan no pátio de uma escola pública em Santo André (SP). O caso aconteceu em 9 de dezembro, mas viralizou na última segunda-feira.
"A APEOESP repudia e exige apuração do caso do professor que utilizou vestimentas alusivas à Klu Klux Klan em escola pública no município de Santo André. A atitude do professor é intolerável. Exigimos respeito à população negra! Racismo é crime!", diz a nota divulgada pelo sindicato nas redes sociais.
"Somente o fato de esta pessoa se sentir à vontade para vestir-se dessa forma, já é suficiente para evocar revolta e repúdio", completa a nota.
A Secretaria Estadual de Educação informou que o professor foi afastado e permanecerá longe das atividades na Escola Estadual Amaral Wagner até o final da apuração do caso.
O diretor da escola, Wagner Luiz Bonifácio dos Santos, publicou uma carta de retratação se desculpando com "toda comunidade da escola e também a aqueles que possam se sentir ofendido pelo traje usado por um de nossos professores".
Na carta, ele explica que o professor reconheceu que "sua ação foi infeliz" e que enviou uma carta à direção da escola com um pedido formal de retratação e se desculpou pelo ocorrido durante uma reunião no Conselho Escolar, no sábado (18).
No entanto, não foi informado o motivo pelo qual ele escolheu a roupa para participar do evento. O UOL tentou contato com a escola, mas não conseguiu.
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