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Após tragédia em Capitólio, geólogos vão mapear risco de áreas turísticas

Mergulhadores do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais e equipes de apoio nas buscas às vítimas do acidente em Capitólio (MG). - Divulgação/CBMMG
Mergulhadores do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais e equipes de apoio nas buscas às vítimas do acidente em Capitólio (MG). Imagem: Divulgação/CBMMG

Do UOL, em São Paulo

08/02/2022 15h20

O Serviço Geológico do Brasil anunciou que vai começar a mapear o risco em áreas turísticas do país para prevenir acidentes como o que aconteceu em Capitólio (MG), em janeiro deste ano.

Segundo o órgão, os geólogos vão começar pelos cânions do Poti, no Piauí, ainda neste mês. Eles planejam vistoriar ainda os cânions do Xingó, em Sergipe e Alagoas, a região da Serra da Canastra, em Minas Gerais, e as cachoeiras de Presidente Figueiredo, no Amazonas.

O serviço federal identifica e mapeia locais que podem sofrer perdas ou danos por enchentes, inundações, deslizamentos, erosões e outros eventos adversos geológicos, principalmente em áreas urbanizadas.

De acordo com a chefe da divisão responsável pelos projetos de geodiversidade, Maria Adelaide Mansini Maia, essas áreas turísticas não eram contempladas antes por não terem moradores nos locais.

Acidente deixou dez mortos em Capitólio

Em 8 de janeiro, a queda de uma rocha que se desprendeu de um paredão no lago de Furnas, em Capitólio, deixou dez mortos e mais de 30 feridos.

O turismo é uma das principais atividades dos municípios da região devido à localização privilegiada: a área fica entre a Serra da Canastra, onde há um parque nacional, e o lago da hidrelétrica de Furnas, por onde navegavam os barcos que foram atingidos.

Peritos investigam, mas ainda não se sabem as causas do acidente.