Sargento da Força Aérea é preso suspeito de matar a esposa em MS
Um sargento da Força Aérea Brasileira foi preso ontem em Campo Grande, por suspeita de ter matado a própria esposa, uma estudante de enfermagem de 22 anos, após uma discussão.
O corpo de Natalin Nara Garcia de Freitas foi encontrado em uma fazenda localizada no km 372 da BR-060, na capital sul-mato-grossense, na tarde do domingo e, de acordo com a Polícia Civil, ela foi identificada horas depois, após diligências.
Os oficiais seguiram até a casa da vítima, onde encontraram o militar Tamerson Ribeiro Lima de Souza, marido de Natalin, com a filha dela, de quatro anos, criada pelos dois.
"Após algumas perguntas, o rapaz se mostrou muito nervoso e logo começou a se contradizer. Ele foi encaminhado para a Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher e, após ser questionado sobre todos os indícios, acabou assumindo a autoria do delito", afirmou nota emitida pela Polícia Civil do Mato Grosso do Sul.
Uma amiga de Natalin foi avisada da morte da jovem e deu a notícia à família dela, que é natural de Paranaíba (MS), a mais de 400 quilômetros da capital. Foi ela que viajou a Campo Grande para reconhecer o corpo.
"A gente não sabia de nada. Parece que, na sexta-feira, ele mandou mensagem para a gente se passando por ela. Para a gente, estava tudo bem", explicou a prima da vítima Casla Malaguth, em conversa com o UOL.
Ela conta que a família tinha costume de se comunicar apenas pelas redes sociais com a jovem e disse que ninguém notou que a responsável pelas mensagens não seria Natalin. A suspeita de autoria do crime foi uma surpresa para a família. "Ele não passava uma imagem ruim para a gente, mas ele sempre foi frio com ela. Ela já reclamou de brigas que eles tiveram", relembra a prima.
A filha da jovem está com a família da avó materna e a mãe de Natalin, que está grávida e prestes a ter outro filho, está em estado de choque.
Em nota, a Força Aérea Brasileira confirmou a prisão de um sargento efetivo da Base Aérea de Campo Grande e disse que ele está sob custódia da organização e à disposição da Justiça.
O UOL tenta localizar a defesa do suspeito por meio da Polícia Civil, mas, até o momento, não conseguiu confirmar se o militar já teve defesa constituída. Assim que o contato for feito e haja manifestação, este espaço será atualizado.
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