Cada um dá uma versão, diz delegado sobre caso de sem-teto espancado no DF
O delegado do caso do homem em situação de rua que foi espancado após ser flagrado fazendo sexo com a mulher de um personal trainer afirmou que a investigação pode levar até um mês.
Em entrevista ao jornal O Globo, Diogo Cavalcante, chefe da 16ª Delegacia de Polícia Civil de Planaltina, perto de Brasília, onde o caso foi registrado, disse que a história é sensível e que há informações conflitantes.
"A investigação está acontecendo. Cada um dá uma versão para a história", declarou Cavalcante ao jornal. "É uma história muito sensível", completou.
O homem em situação de rua de 48 anos foi espancado no Jardim Roriz, em Planaltina (DF), no dia 9 de março. Ele teve que ser socorrido, bastante machucado, a um hospital local.
O agressor foi o personal trainer Eduardo Alves, de 31 anos. Ele teria flagrado sua esposa, de 33 anos, fazendo sexo com o desconhecido dentro de um carro.
Alves alega que pensou que ela estava sendo vítima de um estupro e que a mulher vinha apresentando quadros de confusão mental. O morador de rua, no entanto, afirma que o ato foi consensual.
O personal trainer não está preso e, segundo ele, sua esposa foi internada em um hospital psiquiátrico.
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