10 pessoas em trabalho análogo à escravidão são resgatadas no entorno do DF
Auditores-fiscais do Ministério do Trabalho e a Polícia Rodoviária Federal resgataram dez pessoas em situação de trabalho análoga à escravidão, em Santo Antônio do Descoberto, no entorno do DF (Distrito Federal), esta semana.
Segundo o ministério, as vítimas trabalhavam em uma empresa de comércio de madeira para fornecer lenha e material para construção civil. Entre os dez, sete são da Paraíba e três são originalmente dos arredores do DF.
Auditores informaram que os paraibanos bancaram a própria passagem para o município com promessas de bons empregos e que todos os trabalhadores estavam alojados em locais improvisados e precisavam conviver com morcegos.
Em vez de em camas, eles dormiam em colchões gastos e pedaços de espumas no chão. O banheiro não tinha pia, descarga ou água quente no chuveiro. O esgoto era despejado no rio Areias, de onde os trabalhadores deveriam coletar água para beber, cozinhar e lavar roupas.
Além disso, o ministério disse que nunca foi fornecido material de proteção individual, como luvas para carregar toras ou botas. Os fiscais verificaram que vários calçados desgastados foram deixados nos arredores do imóvel e esses eram os itens que as vítimas deveriam usar.
Ontem, os trabalhadores cadastrados no PIS (Programa de Integração Social) receberam guias de seguro-desemprego, e o Ministério interveio para agilizar o processo, que deve conceder três parcelas do benefício no valor de um salário mínimo cada.
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