Dona de hotel é morta com golpe de extintor de incêndio por hóspede em SP
A empresária Maria José Antunes, 64, dona de um hotel no centro de Orlândia (SP), morreu após ser agredida na cabeça com um extintor de incêndio e um vaso, na noite de ontem. Um hóspede foi apontado como autor do crime. Ele foi identificado como o engenheiro Eduardo Teixeira Mendes, 41, e acabou preso em flagrante.
Segundo informações do boletim de ocorrência, por volta das 20h, o suspeito chegou alterado ao hotel onde estava hospedado desde o dia 1º. Armado com um pedaço de madeira, ele teria agredido o empresário Sebastião Lorente, 64, que é marido de Maria José e estava na entrada do estabelecimento. Após a primeira agressão, o suspeito teria pegado um extintor de incêndio e arremessado contra Sebastião.
A empresária, então, teria tentado defender o marido, quando levou um chute e caiu no chão. Nesse momento, o engenheiro teria pegado o extintor e golpeado a mulher na cabeça. Na sequência, ele ainda teria quebrado um vaso, também na cabeça da empresária.
A Polícia Militar foi chamada por funcionários do estabelecimento e, ao chegar no local, encontrou o engenheiro trancado no quarto em que estava hospedado. Ele foi preso em flagrante.
Maria José foi socorrida pelo Corpo de Bombeiros e encaminhada para o Hospital Beneficente Santo Antônio, porém ela morreu logo após dar entrada na unidade. O marido dela, que também foi agredido, teve ferimentos no ombro e fraturou o braço esquerdo. Ele precisou passar por atendimento médico e já teve alta.
Eduardo foi levado para o plantão policial de São Joaquim da Barra, cidade vizinha. Segundo a Polícia Civil, o homem permaneceu calado durante o depoimento e não explicou o que teria motivado o crime. Ele não possui antecedentes criminais.
A investigação preliminar da polícia aponta que o suspeito não pagou as diárias do hotel e estava sendo cobrado pelos proprietários. O engenheiro é morador da cidade e a polícia ainda não sabe por que ele havia saído de casa e estava dormindo no hotel.
Eduardo responderá por homicídio qualificado por motivo fútil e meio cruel, além de lesão corporal.
Segundo a Polícia Civil, ele ainda não tem advogado constituído. O espaço segue aberto para manifestação e será atualizado tão logo haja posicionamento de seus representantes legais.
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