Justiça decreta prisão preventiva de bolsonarista que matou petista no PR
A Justiça decretou a prisão preventiva do agente penitenciário Jorge Guaranho, que matou o guarda municipal Marcelo Arruda durante a festa de aniversário dele em Foz do Iguaçu (PR) neste fim de semana. A informação é do Ministério Público do Paraná.
O promotor Tiago Lisboa disse, durante entrevista coletiva, que um juiz plantonista aceitou o pedido de conversão da prisão em flagrante para prisão preventiva na noite de ontem. Guaranho está hospitalizado em estado grave sob escolta, segundo Lisboa.
O crime aconteceu na noite de sábado (9). Marcelo Arruda, que era tesoureiro do PT e foi candidato a vice-prefeito de Foz do Iguaçu pelo partido em 2020, festejava seu aniversário de 50 anos com a temática do partido, usando bandeiras e uma foto do ex-presidente e pré-candidato à Presidência Luiz Inácio Lula da Silva.
Guaranho entrou no local sem ser convidado e disparou contra Arruda. Segundo o boletim de ocorrência, ao invadir a festa, ele teria gritado "aqui é Bolsonaro". O petista também estava armado, reagiu e atirou no agressor.
O Ministério Público informou que tanto a arma de Guaranho quanto a de Arruda eram institucionais, ou seja, de uso ligado à profissão. O órgão afirmou que apura se o crime teve motivação política.
Para o promotor Lisboa, a investigação deve ser "de fácil resolução", mas precisam esclarecer a razão pela qual Guaranho estava no local. De acordo com o MP, o agente seria membro de uma associação na região, vizinha de onde aconteceu o caso.
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