Topo

Esse conteúdo é antigo

Adolescente morre de raiva humana no DF; nº de casos é o maior desde 2018

Morte registrada neste sábado é a primeira em 44 anos no Distrito Federal - Breno Esaki/Agência Saúde do DF
Morte registrada neste sábado é a primeira em 44 anos no Distrito Federal Imagem: Breno Esaki/Agência Saúde do DF

Do UOL, em São Paulo

30/07/2022 22h41Atualizada em 30/07/2022 22h48

Um adolescente contaminado com raiva humana no Distrito Federal morreu hoje, pouco mais de um mês após ser internado em um hospital particular da região. A informação foi confirmada pela Secretaria de Saúde do DF.

É a quinta morte por raiva humana no Brasil este ano, o maior número desde 2018, de acordo com dados do Ministério da Saúde. Naquele ano, 11 pessoas morreram, 10 delas por causa de um surto registrado no Pará.

No ano passado, houve apenas uma morte. Em 2020, duas. Em 2019, também uma.

De acordo com a Secretaria de Saúde do DF, a vítima deu entrada no hospital no dia 20 de junho, era do sexo mascuino e estava "na faixa etária de 15 a 18 anos".

Este é o primeiro caso da doença registrado no Distrito Federal em 44 anos.

Os outros quatro óbitos por raiva humana este ano ocorreram em Minas Gerais, todos decorrentes de contaminações na área rural de Bertópolis, no interior do estado.

Os casos estavam relacionados a ataques de morcegos e todas as vítimas eram menores de 18 anos. Na região, uma campanha de vacinação contra a doença imunizou 982 das 1.037 pessoas da comunidade. O Distrito Federal não confirmou qual animal causou a contaminação do adolescente morto neste sábado.

Vacinação e controle animal

Ao confirmar a morte do adolescente, o Distrito Federal também anunciou a intensificação de "medidas de bloqueio de foco e controle animal" com a antecipação da campanha de vacinação antirrábica animal em áreas rurais e urbanas.

"A SES reforça que a melhor medida de prevenção é a vacinação dos animais. Caso aconteça um acidente de agressão com um potencial transmissor da raiva, é necessário lavar o ferimento e procurar uma unidade de saúde para avaliação médica", afirmou a nota.