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Alunas denunciam professor por assédio no RJ: 'Arruma foto de biquíni'

Professor enviou mensagens para as alunas pedindo fotos de biquíni - Reprodução/TV Globo
Professor enviou mensagens para as alunas pedindo fotos de biquíni Imagem: Reprodução/TV Globo

Do UOL, em São Paulo

10/08/2022 17h56Atualizada em 10/08/2022 17h56

Um professor de matemática é investigado por assédio de alunas menores de idade na escola particular Novo Horizonte, em Nova Iguaçu (RJ). Segundo o "RJ1", da TV Globo, Leonardo Bueno enviava mensagens pedindo fotos das meninas, chegou a convidar uma delas para ir ao motel e ofereceu dinheiro para que uma das alunas saísse com ele após a aula.

O docente foi desligado da instituição na segunda-feira (8) após as denúncias ganharem força. Ao UOL, a Polícia Civil do Rio de Janeiro informou que investiga o caso em sigilo.

Em uma das mensagens obtidas pelo "RJ1", o professor escreve para uma das alunas: "Vamos ver isso aí. Arruma uma foto dela e sua de biquíni. Só postam foto de roupa. Quero ver a [parte íntima] de vocês". Em outra, ele diz: "Meus programas são à tarde. Tipo saída da escola... Passando num motel... Vamos?".

Uma das vítimas, ouvida pelo "Bom Dia Rio", disse que o professor ofereceu dinheiro para uma das alunas. "Ele mandou mensagem para essa menina oferecendo R$ 250 para ela sair com ele depois da aula", disse ela, que não teve a identidade informada.

O pai de uma das vítimas, que também não quis ser identificado, foi até a escola para expor a situação. Ele chegou a procurar a polícia para denunciar o caso, segundo a TV.

"Ela contou primeiro para a mãe, e a mãe contou para mim. Ele convidou a coleguinha dela para ir para o motel, ameaçou falando que sabia onde que ela mora. Pediu para convidar minha filha para ir também. Depois da aula ele passaria em um local combinado. É um perfil de pedófilo que a gente conhece. Eu quero esse cara preso", disse ele.

A administradora da escola, Ludimila Gama, informou que, ao receber a denúncia, afastou de imediato o professor. "Fizemos um afastamento por justa causa. Fizemos um contato com a família também porque tivemos que dar um suporte aos pais e às alunas. Esse professor trabalhava com a gente há apenas dois anos, não sabíamos de nada do ocorrido, então infelizmente é uma situação que estamos passando e que não gostaríamos."