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Ciclista quebra perna após ficar presa em fios de poste soltos no RJ

Isabel Cristina Alves Cabral quebrou a perna após ficar presa por fios caídos enquanto pedalava - Reprodução: TV Globo
Isabel Cristina Alves Cabral quebrou a perna após ficar presa por fios caídos enquanto pedalava Imagem: Reprodução: TV Globo

Colaboração para o UOL

19/08/2022 19h06

A ciclista Isabel Cristina Alves Cabral, 53, quebrou a perna após sofrer um acidente enquanto pedalava na Estrada da Posse, em Campo Grande, na zona oeste do Rio de Janeiro.

Na ocasião, a professora ficou presa pelo pescoço por alguns fios que estavam com altura baixa, e foi arremessada no meio da rua de cima da bicicleta, ontem.

Ao "Bom Dia Rio" (TV Globo), Isabel explicou que estava em sua rotina diária de pedalar e faltavam cerca de 800 metros para chegar em sua residência, quando foi surpreendida pelo "fio de alta tensão [que] cruzou no meu caminho, abraçou no meu pescoço e me arremessou longe".

De acordo com o marido da vítima, Maurício dos Anjos Nascimento, alguns fios que estavam soltos prenderam em sua esposa e jogaram-na "na rua", onde permaneceu por 40 minutos, até o Samu chegar para fazer o resgate. A ciclista foi encaminhada ao Hospital Rocha Faria, mas Maurício alega que Isabel não foi atendida na unidade de saúde.

"Ela ficou ali [caída] uns quarenta minutos, mais ou menos. A ambulância veio buscá-la. Foi para o Hospital Rocha Faria e, chegando lá, não teve um atendimento sequer", disse o marido.

Posteriormente, Maurício levou Isabel para um hospital particular, onde foram constatadas duas fraturas na perna esquerda, que ela precisou engessar.

À TV Globo, o Hospital Rocha Faria negou falha no atendimento e afirmou que irá apurar o ocorrido.

Ao UOL, a Light, empresa responsável pela distribuição de energia elétrica do Rio, disse que a responsabilidade pela retirada dos cabos não é dela, mas "da empresa de telefonia proprietária dos cabos em questão".

Sem especificar qual empresa de telefonia é a responsável pelos cabos soltos, a Light informou que reportou o ocorrido à prefeitura para que as companhias de telefonia sejam notificadas.

"A Light tem um programa de fiscalização constante e sempre que identifica casos fora do padrão notifica as empresas que compartilham seus equipamentos", alegou.

O UOL procurou a prefeitura do Rio de Janeiro na noite desta sexta-feira, mas ainda não obteve retorno.