Portão de escola cai sobre aluna de 8 anos, que sofre fratura no crânio

A queda de um portão de ferro em uma escola municipal no bairro Tenoné, em Belém, deixou uma menina de oito anos ferida. A estudante teve uma fratura no crânio e está internada em um hospital na capital do Pará.

O caso aconteceu na sexta-feira (26) e foi confirmado em nota do Sintepp (Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Pará). A aluna estava na quadra da Escola Municipal Paulo Freire quando sofreu o acidente. Funcionários do colégio acionaram o Corpo de Bombeiros, que socorreu a criança.

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Segundo o Sintepp, os problemas na estrutura na escola municipal já foram alvo de denúncias à Secretaria Municipal. Além do portão que atingiu a estudante, a caixa d'água do colégio também estaria mostrando sinais de problemas na estrutura, com um vazamento grande filmado e compartilhado nas redes sociais.

"A estrutura da escola está comprometida, com telhados que não suportam a chuva, a caixa d'água com vazamento permanente que corre o risco de cair, a mobília que precisa ser trocada, a falta de revisão na parte elétrica e hidráulica, enfim, a escola Paulo Freire precisa ser reformada, assim como inúmeras escolas de Belém", afirma o sindicato.

Após a queda do portão, familiares de estudantes também usaram as redes sociais para protestar contra a situação. Uma tia da menina ferida afirmou que nenhuma autoridade da prefeitura de Belém, responsável pela escola, procurou os responsáveis pela aluna para prestar apoio ou dar alguma explicação.

"Sr. Prefeito Edmilson Rodrigues, esse caso aconteceu com minha sobrinha na sexta-feira, 26, dentro de uma escola pública municipal no bairro do Tenoné, em Belém, e até o momento não tivemos nenhum suporte por parte da escola, da Semec ou Prefeitura. Se quer ligaram pra saber do estado de saúde da criança. Por nossa conta a criança está internada com uma fratura craniana e um coágulo na cabeça. O senhor, que se intitula prefeito das Crianças, por favor tome providências junto aquela escola, são muitas crianças que estão passíveis de uma outra tragédia", afirmou a mulher, identificada como Mari Malu.

O UOL tenta contato com a Semec (Secretaria Municipal de Educação) de Belém desde a tarde de ontem. Por e-mail, foram feitos mais dois contatos, no início da manhã e da tarde de hoje, sem retorno. O espaço permanece aberto para manifestação.