Justiça aceita denúncia por estupro de miss e Brennand é réu em 6 ações
O TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo) informou que abriu, na última sexta (16), um processo contra o empresário Thiago Brennand. Ele vai responder pela acusação de estupro contra a estudante de medicina e miss São Paulo Stefanie Cohen.
Com a decisão, Brennand passa a responder a seis ações na Justiça de São Paulo, mas não está preso. Ele chegou a ser detido em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes, mas pagou fiança e foi solto no dia seguinte. Desde então, aguarda extradição para o Brasil.
Brennand foi denunciado pelo MP-SP (Ministério Público de São Paulo) pelos crimes de estupro, registro não autorizado da intimidade sexual e constrangimento ilegal contra Stefanie Cohen.
A vítima afirma que foi estuprada pelo empresário após um jantar em um restaurante em São Paulo, em 2021. Ela acredita ter sido dopada por ele e levada para um hotel em seguida.
"Em decisão judicial proferida na sexta-feira (16), a Justiça de São Paulo recebeu a denúncia oferecida pelo Ministério Público contra Thiago Antonio Brennand Tavares da Silva Fernandes Vieira, pelos crimes de estupro, registro não autorizado da intimidade sexual e constrangimento ilegal", informa a nota do TJ-SP.
O UOL Notícias não conseguiu contato com a defesa de Brennand para comentar a denúncia. O espaço está aberto para manifestação.
Brennand também responde a outras cinco ações:
- Por lesão corporal, em um episódio de agressão a uma modelo em uma academia de luxo em São Paulo.
- Por estupro, cárcere privado e tortura por obrigar uma mulher a tatuar as suas iniciais.
- Por agressão ao funcionário de um hotel no condomínio onde morava, em Porto Feliz (SP)
- Por perseguição e ameaças a outro funcionário, idoso, do mesmo condomínio
- Por agressão a um garçom do restaurante Fasano
Brennand foi preso pela Interpol em Abu Dhabi, no dia 13 de outubro. Ele foi solto no dia seguinte, após pagar fiança, e desde então está hospedado em um hotel, onde aguarda extradição para o Brasil.
Durante os trâmites da extradição, que têm previsão de levar cerca de seis meses, o empresário não poderá deixar os Emirados Árabes, precisa manter seu endereço atualizado junto à Justiça e comparecer a audiências quando for chamado.
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