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Sentinel Bank: empresa envolvida em escândalo da USP tem processos

Fachada da empresa Sentinel Bank, com sede em Umuarama (PR) - Reprodução / Google Maps
Fachada da empresa Sentinel Bank, com sede em Umuarama (PR) Imagem: Reprodução / Google Maps

Lika Almeida

Colaboração para UOL

17/01/2023 11h12Atualizada em 18/01/2023 08h43

A Sentinel Bank, empresa acusada por Alicia Muller, aluna da Faculdade de Medicina da USP (Universidade de São Paulo), de ter aplicado um golpe e ficado com um montante de R$ 927 mil destinado à formatura da turma, tem 298 processos registrados na vara cível do TJPR (Tribunal de Justiça do Paraná) e Tribunal do Trabalho (TRT9).

Além dessa, outra empresa chamada Sentinel Traders Operações em Bolsa de Valores Ltda., cuja sócia proprietária Lucinéia de Almeida é a mesma, possui 78 processos registrados nos Diários Oficiais, sob julgamento de ambos tribunais. O nome de Lucinéia consta em outros 350 processos, a serem julgados pelo Tribunal Regional Federal (TRF4) em Porto Alegre, no TJSP de Guarulhos, TJMG, entre outros. A empresa tem sede em Umuarama (PR).

Mais acusações

  • Em 2021, o Ministério da Economia, por meio da Comissão de Valores Mobiliários, já havia emitido um alerta sobre atuação irregular da Sentinel Traders Operações em Bolsa de Valores Ltda;
  • No mesmo ano, a Sentinel Traders começou a ser investigada pela Polícia Federal, em conjunto com a Receita Federal, na "Operação Traders", acusada por práticas criminosas contra o Sistema Financeiro Central, o mercado de capitais e por exercer a chamada "pirâmide financeira". De acordo com a PF, houve uma movimentação de 200 milhões de reais, com milhares de vítimas de São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná e Santa Catarina.

O UOL tentou contato com a Sentinel Bank e Sentinel Traders Operações em Bolsa de Valores Ltda., mas não obteve retorno.