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Marinha afunda porta-aviões em meio à discussão por risco ambiental

Porta-aviões foi afundado, segundo a Marinha - Arquivo - Poder Naval
Porta-aviões foi afundado, segundo a Marinha Imagem: Arquivo - Poder Naval

Colaboração para o UOL, em Salvador

03/02/2023 20h58Atualizada em 03/02/2023 21h04

Por meio de nota, a Marinha informou que o porta-aviões São Paulo foi afundado no final da tarde de hoje.

O procedimento foi conduzido com as necessárias competência técnica e segurança pela Marinha do Brasil, a fim de evitar prejuízos de ordem logística, operacional, ambiental e econômica ao Estado brasileiro Trecho de nota da Marinha

Onde o navio foi afundado? Segundo a Marinha, o porta-aviões foi afundado a 350 quilômetros da costa brasileira.

"As análises consideraram aspectos relativos à segurança da navegação e ao meio ambiente, com especial atenção para a mitigação de impactos à saúde pública, atividades de pesca e ecossistemas", disse a instituição em nota.

Por que o navio pode ser afundado? Mais cedo, o Tribunal Regional Federal da 5ª Região expediu uma decisão favorável à Marinha. A corte negou recurso do MPF (Ministério Público Federal), que era contra afundar a embarcação por ver risco ambiental para a região.

Segundo o MPF, a sucata da embarcação conta com 9,6 toneladas de amianto, substância com potencial tóxico e cancerígeno, além de 644 toneladas de tintas e outros materiais perigosos. O uso do amianto é proibido no Brasil desde 2017, após decisão do Supremo Tribunal Federal.