PF diz que há relação entre bomba, ataques no DF e acampamento em QG
Policiais federais e civis afirmaram hoje que, entre os bolsonaristas alvos de operação deflagrada pela tentativa de invasão ao Edifício-Sede da Polícia Federal e atos de vandalismo em Brasília, no dia 12 de dezembro, há suspeitos de participação no armamento de uma bomba perto do aeroporto da capital, na véspera do Natal, e frequentadores do acampamento golpista em frente ao quartel-general do Exército.
Não foram informados, no entanto, quantas pessoas estão envolvidas nos dois casos porque as investigações sobre o artefato explosivo estão sob sigilo. O UOL mostrou que o suspeito de plantar a bomba estava presente em ataques do dia 12, conforme mostram diversos vídeos.
O que você precisa saber:
- Segundo os policiais, ao todo, mais de 40 pessoas já foram identificadas por envolvimento nos atos de vandalismo.
- Mas há mandados contra apenas 11 porque só foi possível individualizar as condutas delas.
- Até o momento, quatro pessoas foram presas, mas os nomes não foram divulgados. As outras sete estão foragidas.
Quanto ao planejamento dos atos do dia 12, ao que se apurou até o momento não havia um planejamento prévio para os atos de vandalismo. O que ficou comprovado na investigação é que as pessoas que participaram daquele movimento, que acabou culminando em atos de vandalismo, eram pessoas que de, alguma forma, frequentavam o movimento que está instalado no QG do Exército
Leonardo de Castro Cardoso, delegado da Polícia Civil do DF
Entre os presos, dois são de Rondônia, um de São Paulo — detido em Brasília — e um do Rio de Janeiro. Na lista de investigados, há empresários, pastores, cabeleireiros, pessoas envolvidas com garimpo, blogueiros e CACs, categoria que reúne caçadores, atiradores e colecionadores.
Segundo a TV Globo, três dos presos foram identificados como:
- Klio Damião Hirano
- Atilla Mello
- Joel Pires Santana
Vários dos indivíduos, quase a totalidade dos indivíduos, eles passaram pelo QG. Inclusive, eles postam foto em rede social no QG. Podem ficar lá, podem só passar (...) A Polícia Federal investiga fatos, não pessoas, não o fato de estar lá ou não. O que se bateu é em cima das pessoas que cometeram crimes no dia 12 Cléo Mazzotti, delegado da Polícia Federal
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