'Posso estar errada, mas sou humana', diz mulher que expôs traição no AM
A mulher que foi ao local de trabalho da amante do marido para expor os prints das traições sofridas em Manaus usou as redes sociais para se pronunciar sobre o ocorrido dois dias após o fato.
"Não foi só pela traição. Nunca imaginei a proporção que isso tomaria, nem que minha vida seria julgada num tribunal enorme desse", afirmou Aline Siqueira em publicação no Instagram.
A mulher contou que tinha terminado o casamento assim que descobriu a traição, pouco antes de ir até a loja Bemol de Nova Cidade, onde, segundo ela, o marido e a amante se conheceram.
"Início de ano letivo e fomos comprar material escolar para a família toda e ela fez nosso atendimento. Conversou comigo, me conheceu, agradou meu filho, passou a mão no cabelinho do meu filho. Falou que minha família era linda", afirmou a mulher em vídeo publicado hoje.
Aline explica que não conseguiu finalizar a primeira compra por causa dos filhos, que demandavam a atenção dela, e que voltou ao local novamente com toda a família outra vez. Nesse dia, segundo ela, o homem e a amante trocaram telefones.
"E aí começou. Todos os encontros, a maioria dos encontros dele era na loja. Ela pedia ao gerente para ir ao banheiro para se encontrar com ele e isso acontecia lá", afirmou a mulher. A informação não foi confirmada pelos envolvidos nem pela loja.
Aline explicou que decidiu expor a traição na loja em que a mulher trabalhava porque achou injusto que ela continuasse trabalhando no local após o homem ser expulso de casa e deixá-la com "somente 89 centavos na conta".
"O cara me deixou com 89 centavos na minha conta, meu filho sem fralda, e ela lá, em busca do próximo homem casado. Não achei justo. Pode ser que eu esteja errada, mas sou humana", disse.
Loja pede respeito
Após a repercussão do caso nas redes sociais, a loja emitiu um comunicado afirmando que alguns dos incidentes e das piadas registradas após a divulgação do vídeo incomodaram as funcionárias.
"Algumas pessoas e comentários passaram dos limites. Gostaríamos então de pedir respeito, um princípio histórico também da nossa sociedade. A homens e mulheres que presenciem esses momentos, que sejam aliados e não apenas espectadores", afirmou trecho do posicionamento.
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