Viagens e aventuras: quem era a paraquedista dos EUA morta após salto no ES

A paraquedista Kali Turner, 33, costumava postar nas redes sociais as viagens que fazia e as aventuras que praticava em diferentes países.

Ela morreu no domingo (26) após saltar de uma pedra de cerca de 800 metros de altura na Rampa do Cabrito, na área rural de Castelo, no sul do Espírito Santo.

• Kali era atleta de salto e estaria usando um traje planador (wingsuit -- macacão com asas usado por paraquedistas para voos de alta performance).
• Ela possivelmente teve problemas com seu equipamento e caiu praticamente em queda livre na mata que circunda a localidade --bastante fechada e de difícil locomoção em seu interior, de acordo com o Notaer (Núcleo de Operações e Transporte Aéreo).

Em outubro de 2022, a atleta publicou uma foto ao lado de amigos na Ponte Perrine Memorial no estado de Idaho, nos EUA.

Relacionadas

Quarto quente, 2 refeições: Mãe internada à força pela filha relata abusos

Sobrevivente da chacina de Sinop: 'Gritos deles não saem da minha cabeça'

Homem ateia fogo na mãe, irmã e cunhado após briga familiar por R$ 10 mil

"Eu amo essas pessoas! Elas são algumas das minhas favoritas."

No mesmo mês, ela compartilhou um salto feito de um balão.

No fim de 2022, a atleta compartilhou um vídeo com os melhores momentos do ano. Entre eles, viagens, escaladas, saltos, festas e passeios com amigos.

"Este ano não seria o mesmo sem tantos humanos incríveis em minha vida. Obrigado um milhão de vezes. Sem vocês, toda a minha vida é um pouco menos colorida. Que venha 2023. Este passeio está cada vez melhor."

A mulher também costumava postar fotos praticando paraquedismo e afirmava ser "muito legal voar". Entre os lugares que ela já voou e praticou escalada estavam Utah, Califórnia e Colorado, nos EUA.

Além das aventuras, Kali costumava publicar algumas posições que ela praticava no yoga. Ela já chegou a compartilhar atividades com solda de metal que ela fazia.

"Nesta vida experimentamos dor, felicidade, medo, amor, criatividade, conexão, solidão. Através desta foto, eu sinto tudo. Através da conexão com meu parceiro neste projeto, a dor que meu corpo suportou durante o mesmo e o medo de 450 pés [137,16 metros] abaixo de mim", escreveu a mulher em 2019.

Amigo postou salto nas redes

Dois dias antes de Kali morrer, o perfil do atleta Diego Pimenta compartilhou que a mulher fazia o seu "primeiro wingbase".

"Ainda me colocou no lugar perfeito pra esse que foi um dos mais maneiros voos entre árvores que já fiz", escreveu.

No vídeo é possível ver a paraquedista saltando de um ponto muito alto.