Jovem rasga todo vestido ao pegar moto de aplicativo: 'Humilhação'
Era para ser mais uma viagem normal de Mikaela Aguiar, 21, em uma moto, mas a experiência beirou a "humilhação", nas palavras da jovem.
A corrida de moto em aplicativo para chegar logo em casa terminou com a jovem quase nua em uma avenida lotada de Porto Alegre.
O caso aconteceu no último dia de fevereiro, quando ela saía de uma confraternização na empresa onde trabalha. Mikaela escolheu chamar uma moto de aplicativo por ser uma opção mais barata e rápida.
Durante a viagem, no entanto, o vestido da jovem se enganchou na roda da moto — o que a deixou quase nua no meio da rua.
"Coloquei o vestido 'preso' na minha coxa, mas chegando perto da minha casa, ele se soltou e enroscou na moto", contou Mikaela ao UOL. "Fiquei pelada na [Avenida] Protasio [Alves] lotada, de calcinha e segurando os peitos, que humilhação."
Sem alternativas, continuou a viagem na moto: "Dei uma abaixada no vestido. Usei como tomara que caia e decidi seguir viagem."
A história por pouco não piora: eles passaram por uma blitz policial, o que a fez sentir ainda mais vergonha. "Pensei: 'se pararmos na blitz, me mato', mas graças a Deus não paramos."
Mikaela decidiu contar no Twitter o que aconteceu. O depoimento teve 2,3 milhões de visualizações, 942 compartilhamentos e mais de 45 mil curtidas:
Entre os quase 5 mil comentários, teve gente que disse que o episódio desbloqueou mais uma modalidade de medo urbano: "Você viveu meu pior pesadelo", comentou um. "Recuperou o vestido?", preocupou-se outro.
Ao UOL, ela matou as curiosidades: o vestido foi parar no lixo, mas Mikaela não se machucou.
No trabalho, agora ela tem de aguentar as brincadeiras. "O time do meu trabalho me chama de garota da moto", diz. "No fim, ficou uma história engraçada mesmo."
A jovem relata, ainda, que recebeu atenção do motorista, que questionou se ela gostaria de encerrar a viagem quando perceberam o ocorrido, mas ela preferiu chegar até sua casa.
Dicas de segurança
Ao UOL, a 99 disse que conta com funcionalidades de segurança — "o que faz com que 99,99% das corridas sejam finalizadas sem incidentes".
Um guia aos passageiros, segundo a empresa, recomenda cuidados como evitar calçados que possam sair do pé com facilidade ou roupas com partes longas, que possam se enganchar.
A empresa argumenta, ainda, que a modalidade de transporte individual privado por motocicletas e sua intermediação por aplicativos é uma atividade legal.
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