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Governo de AL vai pagar traslado de brasileira morta pela polícia nos EUA

Alagoana Gleise Graciela Firmiano, 30, morava nos Estados Unidos há oito anos e foi morta pela polícia, segundo familiares - Reprodução de redes sociais
Alagoana Gleise Graciela Firmiano, 30, morava nos Estados Unidos há oito anos e foi morta pela polícia, segundo familiares Imagem: Reprodução de redes sociais

Do UOL, em São Paulo

15/03/2023 17h52Atualizada em 15/03/2023 18h32

O governo de Alagoas comunicou que pagará os custos do traslado do corpo de Gleise Graciela Firmiano para o Brasil.

O que aconteceu:

  • O governador do estado, Paulo Dantas (MDB), determinou que o secretário de saúde realize as tratativas para o transporte.
  • O governo também anunciou que está prestando a assistência necessária para a família da modelo.
  • A secretaria de saúde alagoana diz manter contato com o Itamaraty para resolver a situação "o quanto antes".
  • Há mais de um mês, parentes tentam trazer o corpo dela ao Brasil.

A morte:

  • A mulher de 30 anos foi executada pela polícia no condado de San Bernardino, na Califórnia, em 30 de janeiro.
  • Ela teria fugido de casa com uma arma após discutir com o companheiro, que acionou a polícia.
  • A brasileira foi encontrada pouco depois e acabou morta, mas ainda não há clareza sobre a motivação do assassinato. Segundo porta-voz dos investigadores, não há evidências de que a mulher tenha atirado contra os agentes, houve um "encontro de forças letais".
  • Os familiares dela foram informados sobre a morte apenas no dia 9 de fevereiro. O custo para trazer o corpo da mulher de volta ao Brasil é de R$ 75 mil, dinheiro que a família, natural de Penedo, no interior de Alagoas, não tem.
  • Cleane Firmiano, irmã de Gleise, afirmou que as versões que a polícia deu à família divergem.
  • Ao UOL, o Itamaraty afirmou que presta a "assistência cabível" à família da jovem e negou que tenha responsabilidade no traslado do corpo.

Alívio após agonia

Ao UOL, Cleane Firmiano disse que o anúncio trouxe "alívio" já que a família estava agoniada para levantar os recursos para trazer o corpo da irmã ao Brasil.

"A gente já estava com uma angústia muito grande, ser ter previsão, sem a certeza que poderia trazer o corpo dela. O governo Lula entrou em contato comigo oferecendo ajuda e dando assistência também."