Onde se fala mais palavrão? Três cidades levam troféu 'boca-suja' no Brasil

Os palavrões estão na boca do povo: cada brasileiro xinga, em média, seis vezes ao dia.

E três cidades levam o troféu "boca-suja" no Brasil. No Rio de Janeiro, em Fortaleza e Brasília, o número de palavrões diários sobe para oito. Já em São Luís, a média é de um palavrão por dia.

Relacionadas

Batismo e veto a Rivotril: como é o Sindicato do Crime, rival do PCC no RN

'Descobri o Brasil aos 22 anos': russa revela esquisitices que vê por aqui

Casada há 16 anos, ela nunca morou com marido e ele nem sequer foi à festa

Os dados são de uma pesquisa feita pelo Preply, plataforma virtual de aprendizagem de idiomas.

O estudo investigou a relação dos brasileiros com os palavrões. Foram entrevistadas mais de 1,6 mil pessoas em 15 cidades de norte a sul do país.

Confira o ranking completo:

• 1º lugar - Rio de Janeiro, Brasília e Fortaleza: 8 palavrões por dia
• 2º lugar - São Paulo e Belo Horizonte: 7 palavrões por dia
• 3º lugar - Manaus: 6 palavrões por dia
• 4º lugar - Porto Alegre, Natal, Curitiba e Recife: 5 palavrões por dia
• 5º lugar - Salvador, Belém e Goiânia: 4 palavrões por dia
• 6º lugar - Campinas: 3 palavrões por dia
• 7º lugar - São Luís: 1 palavrão por dia

A média varia entre grupos. Na comparação entre homens e mulheres, por exemplo, eles tendem a ser um pouco mais desbocados que elas (em média, são 8,48 palavrões por dia, contra 5,35). Já os jovens entre 16 e 24 anos falam quase o dobro de palavrões do que aqueles acima de 55 anos (8,9 vezes por dia, contra 4,74).

Nem sempre as grosserias são direcionadas a alguém. As respostas do levantamento sugerem, aliás, que elas são ditas em momentos de excesso de raiva e autodepreciação, normalmente voltadas à própria pessoa (26,85%).

Além disso, apenas 16,65% dos brasileiros revelaram xingar enquanto dirigem. Na verdade, quase metade dos entrevistados disse ser mais propensa a falar palavrão dentro de casa do que em outras ocasiões.

Quase 80% dos entrevistados disseram evitar o uso de palavras obscenas na frente de crianças, do próprio chefe ou à mesa de jantar. A grande maioria também se abstém dos palavrões na frente de pessoas idosas (70%) e de estranhos (60,9%).

Quem se incomoda?

No geral, os jovens costumam tolerar mais palavrões (52,5%) do que pessoas mais velhas (38,8%). Para elas, uma boa notícia: o Brasil está longe de ser o país mais desbocado do mundo. Nos Estados Unidos, por exemplo, o número médio de palavrões por dia é de cerca de 21, de acordo com a Preply.